Redação (13/08/2008)- Agora que os preços do petróleo finalmente tiveram uma queda considerável (chegando a custar menos de US$120), alguns motoristas respiraram aliviados. Mas até quando? Segundo a agência de notícias Telegraph, do Reino Unido, um relatório publicado na sexta-feira passada (8) pela think tank Chatham House prevê que o preço do barril de petróleo deve se aproximar de US$ 200 num futuro próximo. Por esta razão, a economia mundial está reforçando a idéia já divulgada a anos: Gasolina custa caro, tanto para o bolso e do planeta.
Alternativa – Para continuarmos a usar o automóvel, que oferece tanto conforto nos dias atuais, estão surgindo os Biocombustíveis. Tais produtos foram previamente apresentados como ecológicos, mas foram acusados de produzir emissões poluentes similares com as atuais e ainda prejudicam a produção de alimentos, inflacionando consideravelmente os preços para o consumidor. No entanto, nem todos os biocombustíveis são "vilões". Basta olhar do outro lado do Atlântico; não na América, mas no Brasil.
Após a década de 1970, com o aumento absurdo dos preços do petróleo, o Brasil encontrou uma nova maneira de viajar usando os biocombustíveis, uma vez que, e os resultados são impressionantes.
O etanol brasileiro, feito a partir da cana de açucar já é uma realidade prestes a se tornar alternativa mundial ao petróleo. No mercado interno do País, o etanol já ultrapassou a gasolina nos postos de combustíveis neste ano. E a produção não pára de crescer. Hoje são 20 bilhões de litros por ano, volume 14% superior ao do ano passado e quase 100% maior em relação a 2002. Até mesmo a indústria química, que havia abandonado o álcool na década de 1980 em favor da nafta (derivado de petróleo) vem retomando o combustível.
A chamada ‘janela de oportunidades’ não passou despercebida à Petrobrás, justamente a gigante do petróleo brasileiro, que tem investido nos biocombustíveis. Como se vê, o Brasil sai na frente visando ganhos econômicos e ambientais.