Vanguarda da pesquisa biotecnológica no Brasil, a Embrapa passa agora por importantes transformações em sua estrutura e em sua estratégia de trabalho. Dará um salto para atender às novas exigências do tempo, diz seu presidente, Clayton Campanhola. O novo plano diretor da empresa prevê, por exemplo, sua abertura à pesquisa em rede, a parcerias com outras instituições, públicas e privadas, que atuam no setor. Isso otimiza tempo e recursos. Alguns centros tecnológicos serão redirecionados, principalmente os que já cumpriram sua função, como o de soja, para produtos novos e estratégicos. Por exemplo, para a produção de biodiesel a partir da mamona, palma e outras oleaginosas. Tal como o ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, Campanhola também acha que o Brasil tem nas mãos um ativo valioso para o futuro, o álcool de cana, que também exige novas pesquisas. Outras áreas novas: a agricultura de precisão, que permitirá o uso racionalmente calculado de insumos, e a da segurança alimentar, buscando o controle da qualidade dos alimentos desde a semente até a embalagem.
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