Da Redação 24/03/2005 – O Ibama concedeu nesta terça, dia 22, licença de operação para a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) pesquisar soja geneticamente modificada. As variedades liberadas são resistentes à ação de herbicidas da classe imidazolinona para a soja IMI e do glifosato para a soja RR.
Com a pesquisa a Embrapa pretende testar a equivalência agro-ecológica entre gene de resistência inserido na soja e o agrotóxico utilizado. A unidade de Londrina, no Paraná, terá que obedecer algumas condicionantes específicas da licença, entre elas a apresentação em até 30 dias da lista dos agrotóxicos utilizados nos experimentos, com o cronograma e a dose de aplicação dos mesmos.
A empresa deverá enviar em até 60 dias depois de finalizado o experimento os resultados e conclusões dos estudos de impacto do organismo geneticamente modificado sobre os possíveis efeitos da diversidade e a funcionalidade da biota do solo.
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A Embrapa também deverá realizar vitorias periódicas da área de experimento durante 180 dias para prevenir o desenvolvimento de novas plantas, devendo para tanto irrigar o terreno semanalmente nos primeiros 30 dias para que haja a germinação de qualquer semente que tenha involuntariamente caído no solo.
A licença é válida por três anos e o Ibama poderá alterar as condicionantes e as medidas de controle e adequação se houver motivação comprovada. O Instituto já havia liberado recentemente pesquisas com a batata geneticamente modificada resistente ao Potato Vírus (Y PVY).
As informações são do Ibama
