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Bioenergia

Biocombustíveis para Botsuana

<p>Botsuana conhece experiência brasileira em biocombustíveis. Iniciativa deve percorrer sete países africanos em desenvolvimento de energias renováveis.</p>

A experiência do Brasil na produção de biocombustíveis foi apresentada em Gaborone, capital de Botsuana, no sudeste da África, ontem (19/10). A iniciativa faz parte da série de seminários sobre o tema que o governo brasileiro está promovendo em sete países africanos, com o objetivo de subsidiar as regiões em desenvolvimento na área de energias renováveis.

Participaram do encontro representantes dos ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e Relações Exteriores MRE), da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE). Na pauta, estão agendadas palestras sobre o Zoneamento Agroecológico da Cana-de-açúcar e reuniões técnicas.

História – Botsuana tem quase dois milhões de habitantes. Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), representa uma das economias mais dinâmicas da África, com taxas de desenvolvimento econômico que chegam a 5% ao ano. A principal atividade é a extração mineral, principalmente de diamantes. Os produtos mais importados pelo país são equipamentos elétricos e de transporte, óleo, gêneros alimentícios, maquinário, têxteis, combustíveis, madeira, além de derivados de petróleo, do papel e do metal. “Como lá não é produzido nenhum tipo de combustível, Botsuana tem grande potencial e necessidade para desenvolver o setor, que certamente trará benefícios econômicos e sociais para toda a região da África Austral”, afirma o representante do Mapa na missão, José Nilton de Souza.

Na quarta-feira (21/10), os representantes do governo brasileiro chegam em Joanesburgo, na África do Sul, para continuar a série de encontros.