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Conferência Internacional de Coccidiose acontece pela primeira vez no Brasil

<p>Doença parasitária acarreta mundialmente aos avicultores um prejuízo equivalente a US$ 800 milhões por ano.</p>

Redação AI (08/09/05) – A avicultura brasileira aguarda com entusiasmo a realização da IX Conferência Internacional de Coccidiose, encontro técnico-científico considerado o mais importante sobre o assunto no mundo. Pela primeira vez o evento acontece no Brasil, entre os dias 19 e 23 de setembro, em Foz do Iguaçu (PR).

Organizada a cada quatro anos, a IX ICC – International Coccidiosis Conference (nome original da conferência, em inglês) tem nesta edição o Laboratório Biovet como um de seus principais patrocinadores. A empresa lançou no primeiro semestre deste ano a Bio-Coccivet R, primeira vacina contra coccidiose aviária desenvolvida com cepas brasileiras.

O mérito da escolha do Brasil para sediar a conferência cabe ao Prof. Dr. Arthur Gruber, Professor Associado da Universidade de São Paulo (USP). Segundo ele, o convite foi formalizado pela comissão técnica da conferência anterior, realizada na Austrália, em 2001.

” Participei da edição do evento na Austrália como um dos representantes do setor científico brasileiro” , explica o organizador geral da IXth ICC. Ainda durante a conferência na Austrália, o Prof. Dr. Gruber recebeu o convite para trazer o evento ao Brasil.

No País, a organização do evento fica a cargo da FACTA (Fundação APINCO de Ciência e Tecnologia Avícolas), WPSA/Brasil (The Worlds Poultry Science Association/Brasil) e a coordenação científica está sendo feita por um seleto grupo de cientistas universitários liderado pelo Prof. Arthur.

” Eu espero sinceramente que todos tenham uma excelente estada em Foz do Iguaçu, com um sólido aproveitamento científico da conferência, e uma ótima integração entre os setores acadêmico e produtivo. Além disso, os participantes poderão desfrutar de imperdíveis passeios turísticos, tais como o Parque Nacional do Iguaçu, o Parque das Aves, as Cataratas do Iguaçu e a mundialmente famosa Hidroelétrica de Itaipu” , conclui o Prof. Dr. Arthur Gruber.

A IX Conferência Internacional de Coccidiose ocorrerá em Foz de Iguaçu (PR) no Mabu Thermas & Resort Hotel. Mais informações no endereço http://www.facta.org.br/icc.

Saiba mais sobre a coccidiose aviária

A coccidiose aviária é uma doença parasitária que ataca o intestino das aves, causando principalmente a queda da produção. Ela acarreta, dessa forma, grandes prejuízos à indústria avícola. Segundo levantamento de Allen & Fetterer, em trabalho publicado em 2002, a doença, suas repercussões e medidas de controle representam mundialmente aos avicultores um prejuízo equivalente a cerca de 800 milhões de dólares por ano.

A coccidiose aviária é causada por protozoários do gênero Eimeria, que são parasitas espécie-específicos (Ruff, 1999). Ou seja, infectam apenas uma única espécie de hospedeiro. Contudo, várias espécies de Eimerias podem infectar a mesma espécie de hospedeiro. A primeira espécie de Eimeria de galinha doméstica descrita foi a E. tenella, com o nome de Coccidium tenellum, por Railliet e Lucet, em 1891, e em 1909 o nome foi corrigido para E. tenella por Fantham (Levine, 1982). Atualmente, a maioria dos autores aceita a existência de sete diferentes espécies de eimerias patogênicas em galinha: E. tenella, E. acervulina, E. maxima, E. necatrix, E. praecox, E. mitis e E. brunetti.

Para equacionar o problema da coccidiose aviária no mercado de matrizes leves e pesadas, vacinas contendo cepas vivas patogênicas das sete espécies de eimerias aviárias, em baixa dose, têm sido cada vez mais empregadas como método de prevenção. Nesse cenário, vale ressaltar a importância da vacinação como método de controle da coccidiose.

BIO-COCCIVET R

Bio-Coccivet R, a vacina contra a coccidiose aviária fabricada pelo Laboratório Biovet, é constituída de uma suspensão viável das seguintes eimerias: E. acervulina, E. brunetti, E. maxima, E. necatrix, E. praecox, E. tenella e E. mitis, isoladas de campo no Brasil e multiplicadas em aves livres de agentes patogênicos específicos (SPF Specific Pathogen Free).

A Bio-Coccivet R, vacina viva contra a coccidiose aviária para reprodutoras leves e pesadas, traz as seguintes inovações:

– Formulação na forma de suspensão de oocistos de Eimerias em diluente especial, o que permite a administração combinada a outras vacinas virais como Gumbor-Vet, New-Vacin e Bio-Bronk-Vet, entre outras.

– Aplicação em dose única, prática e versátil, aproveitando o manejo normal das aves, podendo ser aplicada: via spray no primeiro dia de vida no incubatório; via ocular/nasal na debicagem das aves; ou na primeira vacinação na granja.

– É a primeira vacina contra coccidiose aviária em conformidade com os modernos conceitos de rastreabilidade, cada vez mais indispensáveis à avicultura. Para isso, o Laboratório Biovet desenvolveu em parceria com o Prof. Dr. Arthur Gruber, da Universidade de São Paulo, um teste de DNA que permite a discriminação de cepas de Eimerias por genotipagem molecular. Esta tecnologia, inédita no mundo, é fruto da aposta do Biovet em pesquisa e desenvolvimento próprios, com cientistas e investimentos 100% brasileiros.

Saiba mais sobre o Laboratório Biovet

Biovet é sinônimo de inovação em saúde animal. Fundado em 1957, produz 9 bilhões de doses de vacinas todos os anos para as linhas avícola, pet e pecuária, além de fármacos de uso veterinário.

Empresa 100% brasileira possui a maior planta de produção de vacina anti-rábica do País e o maior laboratório no mundo para produção de vacina contra coccidiose aviária, sendo o primeiro da América Latina. É ainda o único Laboratório a dispor de aviários SPF no Brasil.

Com centro de pesquisas próprio, investe em ciência e tecnologia de qualidade, colocando ao alcance dos clientes produtos e serviços que ajudam a superar os desafios de campo.

O dinamismo do Biovet resulta em mais de 80 itens de consumo diferentes, à disposição do mercado de saúde animal. São soluções na área de vacinas/diluentes (linhas avícola, pet e pecuária), soros (imunoglobulinas purificadas para parvovirose, cinomose, leptospirose, coronavirose e tétano), antígenos (diagnósticos de pulorose, tifo e micoplasmas aviários) e farmacológicos (vermífugos, recalcificantes, anticoncepcionais e polivitamínicos). Os produtos são comercializados no mercado brasileiro e exportados para diversos países.