O diretor científico da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), Luiz Eugênio Mello, visitou a Unicamp nesta sexta-feira (19) para apresentar propostas de parcerias e investimentos. De acordo com o diretor, a entidade deu início a uma nova etapa de diálogo com a comunidade acadêmica e, por conta disso, está percorrendo as universidades estaduais paulistas para uma conversa direta com os gestores.
“O objetivo das visitas, por um lado, é falar sobre as ações que a Fapesp vem realizando e buscar que tenham mais efetividade. De outro lado, queremos ouvir ideias, sugestões, oportunidades de aperfeiçoamento, de criação de novos instrumentos”, explicou o diretor, que foi recebido pelo reitor, Antonio Meirelles, e pela vice-reitora Maria Luiza Moretti, além dos pró-reitores João Romano (Pesquisa), Rachel Meneguello (Pós-Graduação), Ivan Toro (Graduação), Fernando Sarti (Desenvolvimento Universitário) e Fernando Coelho (Extensão e Cultura).
“Conversamos sobre várias possibilidades, inclusive algumas que a Fapesp já tem em curso e que devem ou podem beneficiar iniciativas que a Unicamp está considerando”, afirmou ele. O diretor ouviu, por exemplo, uma proposta da Unicamp que prevê o lançamento de editais para auxiliar docentes em início de carreira. Os pró-reitores irão trabalhar na formatação de uma proposta para a comunidade da Unicamp que também poderia contar com algum apoio da Fapesp.
“Tivemos uma renovação grande no nosso quadro docente no passado recente. Temos quase metade dos docentes com até 10 anos de carreira, e é preciso estimulá-los a pensar em novos projetos e a aprofundar e adensar suas linhas de pesquisa”, afirmou o reitor da Unicamp.
“Pensamos em uma iniciativa de financiamento à pesquisa com recursos próprios, que envolva alguma concessão de bolsas de pós-graduação, de iniciação científica e ações de difusão científica, procurando aproximar nossa iniciativa das linhas que a Fapesp vem adotando em seu fomento à pesquisa”, acrescentou o reitor. Meirelles disse também que a Unicamp pretende aprofundar suas linhas de pesquisa sobre políticas públicas e de estímulo ao empreendedorismo social.
“Temos uma grande tradição de desenvolvimento de tecnologia e de patentes, assim como de inovações em associação com o mundo corporativo. Por outro lado, precisamos aprofundar nossa ação na formulação de políticas públicas e no apoio ao empreendedorismo social. Estamos procurando organizar estruturas na Universidade que viabilizem esse tipo de ação. Temos muitas ações de indivíduos e grupos. De fato, na Unicamp, o desafio do empreendedorismo social dialoga com uma parcela importante de nossa comunidade, mas ele ainda não tem uma estrutura mais orgânica, institucional”, avalia o reitor. “Pensamos que a curricularização da extensão pode gerar um espaço não só no suporte a este tipo de iniciativa com impacto social, mas também se associar ao avanço tecnológico, dependendo de como se consegue articular as iniciativas”, acrescenta.
“Conversamos sobre várias possibilidades, inclusive algumas que a Fapesp já tem em curso e que devem ou podem beneficiar iniciativas que a Unicamp está considerando”, afirmou ele. O diretor ouviu, por exemplo, uma proposta da Unicamp que prevê o lançamento de editais para auxiliar docentes em início de carreira. Os pró-reitores irão trabalhar na formatação de uma proposta para a comunidade da Unicamp que também poderia contar com algum apoio da Fapesp.
“Tivemos uma renovação grande no nosso quadro docente no passado recente. Temos quase metade dos docentes com até 10 anos de carreira, e é preciso estimulá-los a pensar em novos projetos e a aprofundar e adensar suas linhas de pesquisa”, afirmou o reitor da Unicamp.
“Pensamos em uma iniciativa de financiamento à pesquisa com recursos próprios, que envolva alguma concessão de bolsas de pós-graduação, de iniciação científica e ações de difusão científica, procurando aproximar nossa iniciativa das linhas que a Fapesp vem adotando em seu fomento à pesquisa”, acrescentou o reitor. Meirelles disse também que a Unicamp pretende aprofundar suas linhas de pesquisa sobre políticas públicas e de estímulo ao empreendedorismo social.
“Temos uma grande tradição de desenvolvimento de tecnologia e de patentes, assim como de inovações em associação com o mundo corporativo. Por outro lado, precisamos aprofundar nossa ação na formulação de políticas públicas e no apoio ao empreendedorismo social. Estamos procurando organizar estruturas na Universidade que viabilizem esse tipo de ação. Temos muitas ações de indivíduos e grupos. De fato, na Unicamp, o desafio do empreendedorismo social dialoga com uma parcela importante de nossa comunidade, mas ele ainda não tem uma estrutura mais orgânica, institucional”, avalia o reitor. “Pensamos que a curricularização da extensão pode gerar um espaço não só no suporte a este tipo de iniciativa com impacto social, mas também se associar ao avanço tecnológico, dependendo de como se consegue articular as iniciativas”, acrescenta.
Para Meirelles, é importante que a Fapesp se mostre interessada em financiar projetos de políticas públicas que sejam compartilhados com órgãos públicos. “Como administração, aqui, na Unicamp, estamos em uma procura sistemática para construir esse tipo de arranjo. Temos, por exemplo, iniciativa em conjunto com a Agemcamp, a agência que congrega as 20 cidades da Região Metropolitana de Campinas. A Agemcamp está adquirindo conosco um radar meteorológico a ser operado pela Unicamp”, lembrou o reitor.
“Além dos serviços meteorológicos, ligados ao clima, previsão de catástrofes ou eventos extremos, essa iniciativa irá contribuir com pesquisas e formação de pessoas”, disse ele. O reitor lembrou ainda que já há convênios e/ou colaborações da Unicamp com as prefeituras de Campinas, Piracicaba, Limeira e Araraquara.
Impacto da pandemia
Luiz Eugênio Mello mencionou o impacto negativo, em certas atividades de pesquisa, de todo o período da pandemia. “Agora, nesta nova etapa, queremos expandir o financiamento à pesquisa de forma mais acelerada. Talvez em um processo de maior valorização do espectro de pessoas que olham a carreira de pesquisa como uma carreira atraente. A gente vem procurando trabalhar em diferentes frentes e, para iniciativas como essas, a gente precisa contar com parcerias”, explicou o diretor.