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Embrapa e USDA vão estudar produção de bio-óleo de biomassas brasileiras

ara desenvolver o trabalho, a engenheira agrícola Anna Leticia Pighinelli, analista da instituição brasileira, embarcou nesta semana para o estado norte-americano da Pensilvânia, onde permanecerá por um ano.

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A Embrapa Agroenergia começa, neste ano, a estudar a produção de bio-óleo a partir de biomassas brasileiras, em cooperação técnica com o Eastern Regional Research Center (ERRC), órgão do Serviço de Pesquisa Agropecuária do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (ARS/USDA). Para desenvolver o trabalho, a engenheira agrícola Anna Leticia Pighinelli, analista da instituição brasileira, embarcou nesta semana para o estado norte-americano da Pensilvânia, onde permanecerá por um ano.

Nesse período, ela vai estudar a pirólise rápida não catalítica de eucalipto e palha de cana-de-açúcar para produzir bio-óleo, produto que pode ser utilizado como combustível para caldeiras ou constituir matéria-prima para geração de calor, eletricidade, produtos químicos e biocombustíveis líquidos. O objetivo do trabalho é avaliar as condições operacionais do processo, primeiramente em escala laboratorial e, numa segunda etapa, em planta piloto.

O estudo será feito como parte do programa de pós-doutorado, no qual Anna Leticia será orientada por Akwasi Boateng. O pesquisador passou uma semana na Embrapa Agroenergia em julho do ano passado, quando, juntamente com os técnicos da instituição brasileira, elaborou um plano de trabalho conjunto para três anos. As ações fazem parte das pesquisas na plataforma de florestas energéticas desenvolvidas pela instituição brasileira junto com vários parceiros.

“Por meio do processo que vamos estudar podemos transformar resíduos em bio-óleo e, a partir dele obter itens de maior valor agregado, como produtos químicos, gasolina e metanol”, diz Anna Letícia. Mas ela explica que, para chegar a esses resultados, é preciso, inicialmente, caracterizar os resíduos que temos em abundância no País e observar o comportamento deles em processos termoquímicos. “Acredito que essa será uma contribuição do trabalho que vamos desenvolver junto com o ARS/USDA. Outro desafio que teremos é o escalonamento da produção”, complementa.

A cooperação técnica com o ARS/USDA começou a ser articulada em maio de 2012, quando o chefe-geral, Manoel Souza, e o chefe de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Agroenergia, Guy de Capdeville, visitaram o Eastern Regional Research Center (ERRC). Na construção da parceria, o centro de pesquisa brasileiro contou com suporte da coordenação do laboratório virtual da Embrapa nos Estados Unidos – Labex/EUA.