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Livro sobre biossegurança em três idiomas

Professor da Universidade Federal de Goiás escreve livro sobre biossegurança na produção de suínos com o apoio do laboratório Pfizer.

Redação SI 17/10/2002 – O desafio da América Latina para a produção de suínos no mercado globalizado é o tema principal do 1o. Congresso Latino-americano de Suinocultura, que começa amanhã em Foz do Iguaçu, no Centro de Convenções do Hotel Bourbon. Especialistas do México, Chile, República Dominicana, Brasil e demais países estarão presentes no evento.

Durante o congresso, no estande da Pfizer, o professor da Universidade Federal de Goiás, Jurij Sobestiansky, estará lançando o livro “Sistema intensivo de produção de suínos: programa de biossegurança”, que é inédito no mercado brasileiro. Segundo o autor, a saúde animal sempre foi e será uma das principais barreiras não tarifárias para embargo de exportações brasileiras ao resto do mundo. A publicação tem o patrocínio da Pfizer.

“Em função deste cenário, a política de biossegurança torna-se fundamental em tempos de globalização. Na verdade, um programa de biossegurança é o certificado básico de nossos produtos, tanto para o consumidor interno, cada vez mais exigente, quanto para o mercado externo de exportação”, avalia o professor.

O livro mostra também que o programa de Biossegurança tem como base o desenvolvimento e a implementação de um conjunto de normas e procedimentos, interdependentes e econômicos que visam reduzir os riscos de introdução de determinados agentes infecciosos, que causam elevadas perdas econômicas e interferem na produção de um produto final saudável.

“O aumento da população mundial e a maior demanda de alimentos para o abastecimento do mercado tem possibilitado o crescimento da comercialização de animais e seus produtos. Isso significa que as condições sanitárias dos rebanhos passaram a ser o fator mais importante para a comercialização dos animais ou produtos de origem animal”, complementa Sobestiansky.

No Brasil, a real preocupação com biossegurança começou no início dos anos 80 com a implantação de diversas empresas de melhoramento genético. O entrave é que poucos criadores consideram importante e fundamental ter um sistema de biossegurança em sua propriedade. Por isso, esta publicação tem como principal objetivo disseminar estas informações e contribuir para o fortalecimento de uma política de exportação competitiva e adequada às necessidades globais.