A unidade Milho e Sorgo da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) desenvolveu nove variedades de milho para a safra 2010/2011. Entre as vantagens das novas cultivares estão alta produtividade, resistência a doenças e ciclo precoce com opções para agricultura de baixo, médio e alto investimento.
Uma das variedades – a BRS Caimbé –, além do ciclo reduzido, é apropriada para a agricultura de baixo investimento nas principais regiões produtoras de milho no Brasil. O BRS 1060 é um híbrido simples do grão, com resistência às principais doenças que atacam a cultura. Pode ser cultivado nas regiões Norte, Centro-Oeste, Sudeste, Nordeste e estado do Paraná (norte, noroeste e oeste), para plantios em safra e safrinha, sem restrição de altitude.
Já a cultivar BRS 3025 é recomendada para lavouras de médio e alto investimento. A cultivar reúne bons níveis de produtividade, ciclo precoce, resistência a doenças, como cercosporiose e ferrugem comum. O BRS 3040 foi lançado comercialmente para atender agricultores que empregam alta ou média tecnologia na produção de milho.
A variedade BRS 4103 foi desenvolvida preferencialmente para a agricultura familiar e apresenta grão predominantemente do tipo semiduro, cor amarelo-laranja e ciclo reduzido. O BRS 3035 tem ciclo superprecoce e é indicado para plantio da safrinha nas regiões Sudeste e Centro-Oeste do Brasil e para o estado do Paraná, exceto no sul do estado. Já o BRS 2022 é uma opção para o mercado de média tecnologia. Além do baixo custo, esse híbrido duplo oferece bons níveis de produtividade.
O híbrido simples de milho BRS 1040 é indicado para lavouras de alto e médio investimento. A cultivar apresenta ciclo semiprecoce, com porte médio/alto, bons níveis de produtividade e estabilidade de produção. O BRS 1055 apresenta boa relação custo-benefício pela produtividade superior à maioria dos híbridos simples em diversos tipos de ambiente.