A Campylobacter jejuni, comumente associada às aves, causa a chamada campylobacteriose em humanos. Por esta razão, muitas estratégias de redução da contaminação das aves vem sendo estudadas. No entanto, ainda não houve nenhuma intervenção prática e significativa para a indústria avícola de fato reduzir a contaminação por essa bactéria durante a produção e o processamento.
Portanto, pesquisas para intervenções práticas são uma necessidade urgente. Dentro desta proposta, pesquisadores norte-americanos querem desenvolver uma vacina para frangos de corte a partir de uma proteína [FliD] da própria Campylobacter.
O estudo indicou que essa proteína está presente em todas as 21 bactérias Campylobacter que foram isoladas e é imune em frangos de corte. Então, essa proteína mostra-se um excelente candidata para uma avaliação mais profunda como uma vacina para redução da Campylobacter em aves. Além disso, os anticorpos dessa proteína podem ser usados como ferramenta para monitorar a presença da Campylobacter durante a produção.
Atualmente a bactéria em questão é considerada um parasita no intestino que não prejudica as aves. Porém, estudos demonstram que o sangue dos frangos reagiu a uma variedade da proteína, sugerindo que os animais foram expostos ou infectados pelo microorganismo e consequentemente desenvolveram anticorpos.
A pesquisa mostrou ainda que anticorpos contra a proteína FliD estavam muito difundidos no plantel de aves. Portanto, o controle da exposição Campylobacter através da vacinação do frango é uma abordagem lógica e a proteína FliD é uma boa vacina candidata. Mais estudos deverão ser feitos para avaliar o uso dessa proteína na aplicação in-ovo para determinar seu potencial de uso e sua eficiencia. Com informações do World Poultry.
Redação Avicultura Industrial.