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Prêmio Expressão é outorgado a pesquisadores da Embrapa Suínos e Aves

<p>Os pesquisadores apresentaram os trabalhos da Embrapa que levaram ao desenvolvimento de uma unidade de compostagem para o tratamento de dejetos suínos.</p><p></p><p></p>

Da Redação 29/10/2007 – Pesquisadores da Embrapa Suínos e Aves receberam mais um prêmio em 2007. Paulo Armando de Oliveira e Martha Higarashi foram contemplados com o Troféu Expressão de Excelência Tecnológica 2007, durante a Etapa Sul do 10º Prêmio Finep de Inovação Tecnológica. Paulo Armando e Martha apresentaram as pesquisas da Embrapa que levaram ao desenvolvimento de uma unidade de compostagem para o tratamento de dejetos suínos.

O Troféu Expressão de Excelência Tecnológica é entregue desde 2000 às empresas que tiveram projetos com índice de excelência na avaliação dos jurados, mas não foram selecionados para a etapa nacional do Prêmio Finep de Inovação Tecnológica. A Embrapa Suínos e Aves se inscreveu em 2007 na categoria Processos da etapa Sul do Prêmio Finep. A Sanepar (Companhia de Saneamento do Paraná) acabou ficando em primeiro lugar na categoria e disputará a fase nacional.

A Embrapa, juntamente com outras duas empresas, levou o Troféu Expressão, entregue no dia 4 de outubro, na sede da Braskem, localizada no Pólo Petroquímico de Triunfo, na Grande Porto Alegre.
De acordo com pesquisador Paulo Armando, a compostagem é uma das tecnologias que recebeu mais atenção da Embrapa Suínos e Aves nos últimos anos. A proposta de compostagem dos dejetos é conseqüência da experiência acumulada pela Embrapa na criação de suínos em sistemas de criação em cama sobreposta. Em 2005, em parceria com a unidade da Perdigão, em Serafina Correia (RS), foram implantadas 11 unidades de compostagem em propriedades produtoras de suínos. Sem mão-de-obra adicional, os produtores passaram a dar um encaminhamento ambientalmente correto aos dejetos e ainda tiveram à disposição um composto orgânico de qualidade para aplicar na lavoura.

A máquina para a automatização do processo de compostagem difere muito do sistema manual, já que propicia a automação do sistema. A principal alteração está na forma como é misturado e revolvido o material colocado dentro da leira de compostagem. No lugar do produtor, é a máquina quem faz o serviço. Do ponto de vista do processo de compostagem, o sistema automatizado não difere do manual. O novo equipamento, que não possui similar no Brasil, deve ser lançado em breve.

Em relação à compostagem compostagem de carcaças, a Embrapa concluiu em 2007 um estudo sobre a utilização de palhada de soja e casca de arroz, materiais alternativos à maravalha abundantes em algumas regiões do país. Ficou comprovado que a palhada e a casca oferecem resultados semelhantes ao da maravalha, podendo ser utilizados sem prejuízos para a compostagem de carcaças animais. "O prêmio que recebemos nos alegra bastante porque também é uma forma de reconhecer a importância do trabalho que o núcleo de meio ambiente da Embrapa desenvolve", destacou Paulo Armando de Oliveira.