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Stephanes defende trabalho integrado para desenvolver tecnologias de produção do biodiesel

<p>Brasil coloca sua rede de pesquisa à disposição para troca de experiências.</p><p></p>

Redação (21/11/2008) – Países que estão investindo no desenvolvimento de novas tecnologias para biodiesel devem trabalhar de forma integrada. A posição é do ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, que participou, nesta tarde, das terceira e quarta sessões intergovernamentais da Conferência Internacional sobre Biocombustíveis, em São Paulo. “O Brasil coloca sua rede de pesquisa à disposição para troca de experiências”, acrescentou.

         O ministro reforçou a necessidade de se aprimorar a pesquisa em biodiesel para que se alcance eficiência equivalente à apresentada pela cana-de-açúcar ao etanol. “O pinhão manso é considerada a planta do futuro para o biodiesel e poderá produzir até cinco mil litros de óleo por hectare. Hoje, o máximo que se pode conseguir do girassol e  da mamona, já utilizados, é de 2 a 2, 5 mil litros por hectare”, afirmou. Mas, Stephanes ponderou que serão necessários de cinco a dez anos de pesquisa para se atingir uma produção industrial a partir do pinhão manso.

        Nesta sexta-feira (21), o ministro participa da última sessão da conferência e tem encontros bilaterais com os ministros dos EUA, Rússia e Sudão.