Redação (12/12/06) – Essa é a cara da suinocultura na região de Guarapuava, atividade que nem de longe lembra a forma com que eram criados os porcos há algumas décadas.
“Aquele porco criado no fundo de pequenas propriedades, tratado a lavagem e fechado dentro de um chiqueiro sujo não existe mais. Se existir, o seu consumo fica restrito somente àquelas pessoas que o criaram, porque é impossível que um animal deste chegue até a mesa do consumidor, devido ao rigoroso controle sanitário implantado”, destacou o vice-presidente do Sindicato Rural de Guarapuava e membro da comissão de suinocultura da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Wienfried Matthias Leh.
Com uma produção anual de aproximadamente 130 mil animais, a suinocultura na região destaca-se, não pela quantidade, mas sim pela qualidade da carne e tecnologia implantada. Cerca de 12 produtores, todos associados à Cooperativa Agrária Mista Entre Rios (Agrária), são responsáveis por aproximadamente 70% de toda a produção regional. “A suinocultura no município de Guarapuava é insignificante, em termos de quantidade, perante a produção estadual, porém em termos de qualidade, possuímos, senão a melhor, uma das melhores tecnologias do mundo. São granjas altamente tecnificadas dentro do contexto mundial, preparadas para globalização”, enfatizou.
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