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Tecnologia avícola

Avicultura catarinense ganha reforço tecnológico avançado inédito no Brasil. Novidade será apresentada nesta sexta (19/02).

Tecnologia avícola

O presidente da Acav, Clever Pirola Ávila.A cadeia industrial avícola de Santa Catarina – a mais avançada do País – adquiriu e incorporou um equipamento de proteção e controle sanitário inédito no Brasil e de tecnologia avançada. É a máquina de espuma fabricada nos Estados Unidos cuja finalidade é eliminar lotes de aves de forma operacionalmente rápida, biologicamente segura e gerencialmente eficaz.

O equipamento será apresentado aos atores da vasta cadeia produtiva avícola às 8 horas da manhã desta sexta-feira, 19, no auditório da Sadia, em Concórdia (SC).

A iniciativa da Associação Catarinense de Avicultura (Acav), instituição que reúne os principais conglomerados agroindustriais de aves, é colocar em ação esse moderno equipamento nos casos em que a eliminação total de plantéis de aves torna-se imperiosa para garantir a sanidade do setor.

A Acav investiu 170 mil reais na aquisição, de acordo com o presidente Clever Pirola Ávila.

O equipamento funciona sobre uma plataforma móvel, podendo ser deslocado em um caminhão ou puxado por reboque. Sua finalidade é eliminar lotes de aves de forma rápida, eficaz e segura. Emprega uma tecnologia que combina água com um composto de alta capacidade espuminógena.

A máquina de espuma permanecerá baseada na cidade de Concórdia, especificamente na unidade industrial da Sadia, mas, estará disponível para uso em qualquer município do Estado de Santa Catarina. Será utilizado em situações em que houver a necessidade de eliminação de aves em grande quantidade para controle de algum evento sanitário ou epizootécnico.

O equipamento não combate nenhuma patologia em particular, mas, entrará imediatamente em operação quando houver necessidade de controle sanitário.

O diretor executivo da Acav, Ricardo Gouvêa, explica que a gigantesca dimensão da cadeia produtiva catarinense – a segunda maior do país – torna necessário esse equipamento. Santa Catarina abate cerca de 700 milhões de aves por ano, criadas por 10 mil avicultores, a maioria no sistema de integração agroindustrial.

“Se houver necessidade de eliminar alguns plantéis por motivos sanitários, estaremos lidando com milhares e, talvez, milhões de frangos que seriam abatidos  nos próprios estabelecimentos rurais. Isso não pode ocorrer de modo manual e improvisado, mas de forma científica e industrial”, explica Gouvêa.

A preocupação máxima da Associação Catarinense de Avicultura é o absoluto controle sanitário em face da importância econômica, social e humana da avicultura catarinense. O Estado produz 1,4 milhão de toneladas de carne, das quais exporta 850 mil toneladas e obtém divisas da ordem de 1 bilhão de dólares ao ano. Emprega diretamente 35 mil pessoas e, indiretamente, 80 mil trabalhadores.