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TI na suinocultura

<p>48 estabelecimentos do país já utilizam o Agriness S2.</p>

Redação (09/01/07) – Coleta digital de dados. Até aí, nenhuma novidade. Mas e se isto ocorrer dentro de uma granja suinocultora, em meio às baias de porcos, sacos de ração e vasilhames de vacinas? Inusitada ou não, esta já é a realidade em 48 estabelecimentos do país que utilizam o Agriness S2, sistema desenvolvido pela catarinense Agriness.

O software, instalado em um palm top, automatiza a coleta de dados nas granjas, eliminando a etapa de anotação in loco em planilhas de papel. Além disso, munido do sistema o suinocultor pode não só registrar novos dados, mas também consultar informações arquivadas e promover comparações.

“A solução gera ganhos de tempo e também de segurança, já que não permite erros no cadastro dos dados”, explica o diretor de Negócios da Agriness, Everton Gubert. “Nosso sistema possui travas que impedem a coleta de informações erradas. Por exemplo, uma pessoa que está colhendo os dados e digitando no palm não consegue fazer nenhuma ação com uma matriz se o brinco/mossa do animal não estiver 100% correto. No papel isso pode passar, o que acaba gerando perda de tempo e retrabalho”, acrescenta.

Para a produtora Marion Zanetti Gomes, da Granja Campo Novo, em Tigabi-PR, o Agriness S2 com palm top veio como uma “mão na roda”. Com o sistema, a empresária rural gerencia, atualmente, 500 matrizes suínas. “Chego com meu palm na frente da fêmea e consigo saber tudo dela, como a previsão do dia em que vai dar à luz, de onde veio, quantas vezes já pariu, o tempo de duração do parto, quantos de seus leitões morreram, qual seu peso durante o desmame, entre muitas outras informações”, diz Marion.

Paga como pode Outra novidade do Agriness S2 é seu sistema de precificação. O produto, que atualmente é utilizado no gerenciamento de informações de 54 mil matrizes animais, é vendido de acordo com o preço do quilo suíno. Segundo Gubert, a intenção é facilitar a aquisição do sistema por parte dos produtores, mesmo em épocas de ganhos baixos na granja.

“Temos consciência do momento difícil para os suinocultores e também da importância da gestão cada vez mais profissional das propriedades. Por isso mantemos esta política de venda, pois mesmo com o preço do suíno muito baixo no mercado, a tecnologia é acessível a produtores de todos os portes”, ressalta o diretor da empresa catarinense.

Expansão Além dos 48 clientes já conquistados para a solução – lançada em março de 2006 -, a Agriness mantém a ferramenta em teste em outras 38 granjas. “Para este ano, a meta é implantar o produto em 40% de nossos clientes”, destaca Gubert.

Ainda segundo o diretor, a prioridade da fabricante foi, até agora, as funcionalidades de coleta de dados. Daqui para a frente, entretanto, o foco vai mudar. “Daremos mais atenção para a área de relatórios. Nosso único entrave é a capacidade de processamento do palm, pois não podemos esquecer que a tecnologia dos computadores de mão ainda possui limitações de potência, memória e forma de armazenamento”, lembra o empresário.