Redação SI 16/06/2003 – Equipe de professores de medicina de suínos, da Faculdade de Veterinária da Ulbra Canoas, observaram que a existência de leptospiras no útero e ovidutos dos suínos são a causa do descarte pelos frigoríficos. Segundo o responsavél pelo projeto e Laboratório de Bacteriologia Veterinária, Sérgio Oliveira, o fato de que os animais dos países da Europa tinham a doença alojada no útero e o Brasil não apresentava registro chamou a atenção dos estudiosos. ”A leptospiras é transmitida por ratos e localiza-se nos rins do animal. Está provado que a leptospirose está ocorrendo em porcas destinadas à reprodução”, ressaltou.
A moléstia, segundo o pesquisador, provoca aborto e ainda pode ser transmitida pela urina ”já que alguns suínos são portadores da doença”. Oliveira disse que o estudo vai analisar também as leptospiras existentes na vacina. O trabalho feito com 300 fêmeas, acima de quatro partos, da região do Alto Taquari, começou em 2002 e deverá estar concluído até o 11o. Congresso Brasileiro de Veterinários Especialistas em Suínos, que acontecerá em 30 de setembro em Goiânia.