Redação (22/03/07) – Elaborado pela Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS) junto com a Câmara Setorial da Carne Suína, da Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo, o selo representa a conformidade com rígidas normas de qualidade na produção suinícola no que se refere a nutrição, bem-estar animal, tratamento de dejetos e qualidade de carcaça.
A norma proíbe por exemplo o uso de resíduos de abatedouros na alimentação ou de substâncias com atividades anabolizantes, promotores de crescimento ou conservantes. Carlos Alberto Cunha, proprietário da granja Campo Alegre, ainda destaca o processo de rastreabilidade implantado na produção de ração e o tratamento de dejetos, que na Campo Alegre se dá através de 5 biogestores.
Na atividade suinícola desde 1985, a Granja Campo Alegre trabalha com ciclo completo tendo 1.800 matrizes. Agora, com a certificação, pretende expandir sua atuação para grandes varejistas, uma vez que a exigência de rastreabilidade, certificado de qualidade e produção ambientalmente correta tem aumentado muito.
O selo vai agregar valor à carne oriunda dos suínos produzidos na Granja Campo Alegre, garante Cunha.
O Selo Suíno Paulista foi lançado há dois anos pelo governo do estado como parte do Sistema de Certificação de Qualidade de Produtos do Agronegócio Paulista. Para isso foram criadas normatizações específicas para cada produto que, quando cumpridas, geram um selo de qualidade e de origem. Dentro deste plano já existem selos de qualidade criados para o café e também para o açúcar.
Após a cerimônia oficial de certificação, haverá reunião da Câmara Setorial da Carne Suína, informou a Associação Paulista dos Criadores de Suínos-APCS.