Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Affas) estão redobrando a atenção para prevenir a introdução da influenza aviária na avicultura industrial, após a confirmação da presença da doença em aves marinhas silvestres. Embora o status sanitário do país não tenha sido afetado, intensificar as ações de combate é uma atitude necessária. Além disso, os países membros da Organização Mundial de Saúde (OMS) não devem impor restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros.
O Sindicato dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (ANFFA Sindical) anunciou, em nota, que continuará empenhado em proteger as cadeias produtivas do agronegócio brasileiro dos possíveis impactos da influenza aviária.
Os Affas, responsáveis pelos serviços de saúde animal e fiscalização de produtos veterinários (SISAs) nas superintendências federais em cada estado, têm a tarefa de monitorar e coordenar os programas de saúde animal, bem como a rede de informações e comunicação entre os diversos agentes envolvidos. Eles também apoiam e supervisionam as ações planejadas e coordenadas pelo Departamento de Saúde Animal (DSA) da Secretaria de Defesa Animal (DSA/MAPA), em colaboração com os órgãos estaduais em todo o país.
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Menos profissionais em atuação
A nota emitida pelo Sindicato aponta que atualmente os profissionais enfrentam uma escassez de cerca de dois mil cargos. Atualmente, dos 2.427 Affas ativos em todo o território nacional, 200 estão alocados para os programas de controle e erradicação de doenças na produção animal do país. O comunicado informa, ainda, que o presidente do Sindicato, Janus Pablo, tem solicitado repetidamente ao MAPA e ao governo federal a realização de um concurso para a contratação de novos profissionais, mas ainda não obteve uma resposta positiva.
