A Comissão Sul-Americana para a Luta Contra a Febre Aftosa (Cosalfa), que atualmente é liderada pelo Brasil, realizará a sua 39ª Reunião Ordinária nesta quinta e sexta-feira, 10 e 11 de maio, em Assunção, no Paraguai. O encontro contará com a participação do diretor do Departamento de Saúde Animal (DSA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Guilherme Marques, presidente da Cosalfa e do Comitê Veterinário Permanente do Cone Sul (CVP).
Entre os assuntos que serão discutidos pelos membros dos 11 países, integrantes da Comissão, estão os dois focos recentes de febre aftosa notificados no Paraguai, a situação sanitária dos programas nacionais de erradicação da doença e os mecanismos de monitoramento para o cumprimento do Plano de Ação 2011-2020 do Programa Hemisférico de Erradicação da Febre Aftosa (PHEFA). Outro tema que será debatido pelos presentes é a inserção do PHEFA na iniciativa de controle global da febre aftosa da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE, sigla em inglês).
A programação também prevê um informe da cooperação técnica do Centro Pan-Americano de Febre Aftosa (Panaftosa) em 2011 e apresentações sobre as atividades regionais do Serviço de Inspeção e Sanidade Animal e Vegetal do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (APHIS), do Grupo Interamericano para Erradicação da Febre Aftosa (Giefa), do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) e do Organismo Internacional Regional de Sanidade Agropecuária (OIRSA), entre outras entidades. No final da reunião, deverão ser apresentadas resoluções para o avanço no combate à aftosa no continente.
Na 38ª reunião ordinária, realizada em Recife (PE) no ano passado, foram definidas nove resoluções. Entre elas, a criação de um fundo específico ─ mantido pelos setores privados das nações que formam a entidade. O recurso seria utilizado no financiamento de cooperação técnica e apoio à erradicação do vírus da febre aftosa nos países que registraram casos recentes da doença. Na ocasião, os participantes solicitaram que o Panaftosa fortalecesse as ações de fronteira internacional e promovesse a formação de um grupo de trabalho para identificar e implementar mecanismos de prosseguimento do PHEFA.