Desde o início deste ano, a peste suína clássica (PSC) passou a fazer parte da lista de doenças de reconhecimento oficial da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). A partir de então o reconhecimento de país ou área livre da doença é dado através de certificação da agência internacional. A mudança tem movimentado a cadeia suinícola nacional, que deverá ter os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina como zonas livres de Peste Suína Clássica (PSC) reconhecidas oficialmente na Assembleia Mundial da OIE, que ocorrerá em Paris, na última semana de maio, após votação dos 180 países-membros da organização.
Nilo de Sá, diretor-executivo da ABCS, salienta que nova exigência está pautada no manual de animais terrestres da OIE, e baseada neste manual, uma norma interna do Mapa já havia sido publicada em 2009 e alguns estados já se adiantaram ao processo de adequações – monitoria basicamente – para serem reconhecidos como área livre da PSC. “Agora com a oficialização do reconhecimento, aqueles Estados que não se adiantaram, devem correr atrás do prejuízo”, pondera Nilo de Sá. “RS e SC saíram na frente. Agora nosso desafio envolve os outros 14 estados que são reconhecidos pelo governo federal como livres de PSC, na busca pelo reconhecimento internacional”. O dirigente da ABCS falou sobre o movimento dos estados brasileiros em busca do reconhecimento como “livre de peste suína clássica” com exclusividade para a TV Gessulli. Na entrevista, Nilo de Sá também fala de outros temas como mudanças de regras de bem-estar animal da suinocultura e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (FNDS). Acompanhe a entrevista a seguir: