O setor produtivo comemora a possibilidade de o Paraná tornar-se livre da febre aftosa sem vacinação. A previsão é que, a longo prazo, ocorra aumento de exportações. Além disso, representantes da área acreditam que toda a cadeia produtiva poder ser beneficiada quando o Paraná atingir esse status que é conferido pela Organização Internacional de Epizootias (OIE).
Com isso, o Paraná deve reconquistar a credibilidade e estará apto a disputar novos mercados, segundo o médico veterinário do departamento técnico e econômico da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Fabrício Monteiro. Ele acredita que os produtores terão novas opoturnidades de negócios não só na área de bovinos como na avicultura, produção de ração e fruticultura. “Assim vamos recuperar a credibilidade e dizer para o mundo que aqui temos segurança”, disse.
Para ele, será um esforço conjunto da cadeia produtiva como um todo. Mas, alertou que o produtor “não pode baixar a guarda” e deve tomar cuidado com a origem dos animais. “É um estado de alerta permanente”, destacou.
O diretor da área de distribuição do Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados do Paraná (Sindicarne-PR), Ricardo Di Pretoro, disse que o setor aguarda a liberação da OIE para incrementar as exportações. Hoje, o único Estado livre da aftosa sem vacinação é Santa Catarina.
Ele acredita no fortalecimento da indústria de carnes no Paraná e prevê que a medida vai beneficiar toda a cadeia produtiva, inclusive com preços melhores para o produtor.