A produção brasileira de carne suína apresenta nos últimos quatro anos crescimento acumulado acima dos 11%, enquanto o consumo interno subiu 14% e o rebanho cresceu 3,5%, segundo dados do IBGE. Os números retratam o momento positivo da suinocultura no Brasil, setor que ainda enfrenta sérias ameaças, como a circovirose suína, enfermidade apontada por especialistas como uma das principais causadoras de impactos econômicos nas granjas brasileiras.
O suinocultor Antonio Ianni, proprietário da Ianni Agropecuária, que atua no estado de São Paulo, nos municípios de Itu e Porto Feliz com um plantel de aproximadamente 20 mil animais, relata que as perdas que já teve em decorrência da circovirose suína são incalculáveis. “A refugagem e a mortalidade decorrentes da circovirose suína nos prejudicaram muito no passado”, retrata o produtor.
Todo este cenário começou a ser alterado há aproximadamente quatro anos, quando a granja passou a adotar um esquema estratégico de vacinação contra o PCV2, vírus da circovirose suína. Ianni recorreu à Merial Saúde Animal, detentora da vacina Circovac®, uma das líderes de mercado, e passou a vacinar suas matrizes contra a enfermidade.
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Com a imunização passiva dos leitões (com os anticorpos sendo absorvidos pelo colostro), o quadro se reverteu. “Hoje posso dizer que praticamente anulamos estes problemas na granja, visto que não existe mais sintomatologia clínica de Circovirose Suína”, ressalta Ianni.
O médico veterinário Marcelo Almeida, gerente de serviços técnicos para suínos da Merial, explica que a circovirose suína ataca principalmente os órgãos linfoides, reduzindo a performance principalmente de animais jovens, podendo levá-los à morte. “Pela ameaça que representa, o circovírus deve ser combatido com produtos com largo histórico de testes nas mais diversas circunstâncias, como é o caso de Circovac®, que já conta com mais de 10 anos de uso em granjas da Europa, Ásia e Américas, do Norte e do Sul”, explica o especialista.
Marcelo Almeida ainda destaca que a vacina da Merial conta com elevada carga antigênica, oferecendo diversos benefícios como a diminuição acentuada da viremia; proteção dos órgãos linfoides – o que conduz à redução do índice de mortalidade; diminuição significativa da refugagem; redução do uso de antibióticos; entre outros benefícios de grande impacto. “Todos esses fatores proporcionam ganhos econômicos indiscutíveis aos produtores”, diz o gerente técnico da Merial.
Sobre o protocolo de vacinação, Almeida garante que a aplicação tanto nas matrizes, quanto diretamente nos leitões tem efeito semelhante. Quanto a isso, Antonio Ianni lembra que para o sucesso efetivo do programa de vacinação é necessário um acompanhamento técnico especializado e completo. Ele conta com o serviço de análise sorológica anual, oferecido pela Merial, que monitora a eficiência da vacinação.
