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Sanidade

Veterinários alertam sobre a necessidade de medidas 'rigorosas' nas granjas devido à Doença de Newcastle

Veterinários alertam sobre a necessidade de medidas 'rigorosas' nas granjas devido à Doença de Newcastle

O Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio Grande do Sul (CRMV-RS) publicou recentemente uma nota técnica sobre a Doença de Newcastle, alertando sobre a ampliação do raio de inspeção conforme novos casos forem confirmados. A medida faz parte do procedimento em andamento no estado para controlar a disseminação da enfermidade.

A nota enfatiza a necessidade de precauções rigorosas para aqueles que trabalham diretamente com aves infectadas. Recomenda-se o uso de equipamentos de proteção individual (EPIs) adequados, como máscaras respiratórias e luvas, além de práticas rigorosas de higiene. A doença pode afetar aves domésticas, silvestres e de criação comercial.

O CRMV-RS explica que a disseminação da Doença de Newcastle exige a adoção urgente de medidas rigorosas, conforme as orientações do Ministério da Agricultura e da Organização Mundial de Saúde Animal. Isso inclui a implementação de um vazio sanitário com o sacrifício das aves afetadas. Além disso, será estabelecida uma zona de proteção com um raio de três quilômetros e uma zona de vigilância de dez quilômetros ao redor do foco.

A nota também reforça que a Doença de Newcastle é de notificação obrigatória para médicos-veterinários, que devem comunicar imediatamente às autoridades sanitárias em caso de suspeita. A principal forma de transmissão da doença para humanos ocorre através do contato direto com aves infectadas ou com suas secreções respiratórias e excreções.

No entanto, o CRMV-RS ressalta que o contágio de aves para humanos é extremamente raro. Quando ocorre, os sintomas são leves e semelhantes aos de uma gripe comum, com recuperação geralmente em cerca de uma semana. Não há relatos de mortalidade significativa em humanos devido à doença de Newcastle, segundo a entidade.