A Estação Ecológica do Taim, localizada na Região Sul do Rio Grande do Sul, foi recentemente interditada após a descoberta de 36 cisnes mortos em suas dependências. A suspeita inicial é de que a causa da morte seja a temida gripe aviária, o que, se confirmado, marcará os primeiros casos registrados no estado gaúcho.
Desde a última sexta-feira (28), a entrada de pesquisadores e visitantes na estação está proibida. Vale ressaltar que o local é uma das maiores áreas ambientais do mundo, reconhecida pela sua importância na preservação da fauna e flora.
Em 22 de maio, o Ministério da Agricultura declarou estado de emergência zoossanitária pelo prazo de seis meses, devido ao surto de gripe aviária que atingiu o país. Os primeiros casos foram registrados em 15 de maio, sendo oito no Espírito Santo e dois no Rio de Janeiro. Até o momento, dez casos foram confirmados em aves no Brasil.
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Fernando Weber, chefe da Estação Ecológica do Taim, justificou a interdição como uma medida de segurança, uma vez que o contato com animais contaminados ou mortos pode representar riscos à saúde humana. Equipes especializadas estão monitorando as espécies animais presentes na região.
Na última quarta-feira (24), uma equipe da estação fez uma descoberta alarmante: 36 cisnes-de-pescoço-preto foram encontrados mortos na Lagoa Mangueira, que está dentro da reserva. O incidente foi imediatamente comunicado ao Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Aves Silvestres (Cemav) e ao Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA). Amostras das aves mortas foram coletadas e enviadas para São Paulo, onde serão analisadas pelo MAPA. O prazo para obtenção dos resultados é de 72 horas.
É importante ressaltar que o Brasil já registrou casos de gripe aviária anteriormente. Neste mês, foram relatadas mortes de aves pela doença no Rio de Janeiro e no Espírito Santo.
