O Governo do Estado do Rio Grande do Sul divulgou recentemente a Instrução Normativa nº 10-2021, que estabelece diretrizes essenciais de biosseguridade a serem seguidas nas granjas de suínos.
O principal objetivo do documento, elaborado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (SEAPDR), é preservar a condição sanitária dos rebanhos suínos do Estado e garantir o reconhecimento internacional como “zona livre de peste suína clássica”, concedido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) em 2015.
A publicação da normativa é considerada uma conquista importante pela Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (ACSURS), que desempenhou um papel ativo na formulação das diretrizes, contribuindo para a adequação das medidas à realidade dos suinocultores gaúchos.
De acordo com Valdecir Luis Folador, presidente da ACSURS, a normativa fornecerá orientações claras sobre as ações que devem ser adotadas pelos suinocultores. Ele ressalta a importância de compreender e implementar as exigências apresentadas no documento, visando a proteção da saúde dos animais e a manutenção do trabalho realizado na suinocultura.
As novas diretrizes de biosseguridade abrangem uma série de medidas e cuidados específicos, que devem ser implementados nas granjas e propriedades rurais. Os suinocultores terão prazos variados, entre 12, 24 e 32 meses, para adequarem suas instalações às exigências estabelecidas na Instrução Normativa nº 10-2021.
A normativa destaca a importância da prevenção de doenças e ressalta que todos os envolvidos na indústria suinícola têm um papel fundamental na garantia da saúde dos rebanhos. A aplicação rigorosa das diretrizes de biosseguridade é fundamental para evitar a propagação de enfermidades e preservar a qualidade e a segurança dos produtos suínos.