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Sanidade

IMA atua no monitoramento da PSC

Os veterinários do Instituto Mineiro de Agropecuária vão realizar monitoramento da Peste Suína Clássica em granjas comerciais e criatórios de suínos em MG para fortalecer a suinocultura do Estado.

O Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), por meio da Gerência de Defesa Animal, e o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) irão capacitar, neste primeiro semestre, 20 médicos veterinários do IMA que vão realizar monitoramento da Peste Suína Clássica (PSC) em granjas comerciais e criatórios de suídeos. O objetivo da ação é comprovar a ausência da doença em Minas Gerais para o fortalecimento da suinocultura no Estado, visando principalmente à exportação.

Minas Gerais integra, desde 2001, a Zona Livre da Peste Suína Clássica (PSC), juntamente com os estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Tocantins, Distrito Federal, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Bahia, Sergipe, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Rondônia.

Para o diretor-geral do IMA, Altino Rodrigues Neto, as ações de monitoramento são fundamentais para atualizar as informações sobre a PSC aos mercados interessados. “Esses trabalhos dão credibilidade aos produtos que saem de Minas para ganhar espaço comercial aqui e em outros países como a Rússia, que é um forte consumidor da carne suína brasileira”, completa.

O Programa Nacional de Controle e Erradicação da Peste Suína Clássica foi implantado em 1992 pelo MAPA, e as atividades de combate à doença foram iniciadas em zonas produtoras de suídeos com importância econômica e com condições epidemiológicas favoráveis para a obtenção de zonas livres.

Peste suína clássica

A Peste Suína Clássica é causada por um vírus de fácil transmissão e sua ocorrência acarreta graves conseqüências ao bem estar animal e à produção suinícola.

De acordo com dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a enfermidade também apresenta grande poder de difusão, podendo estender-se além das fronteiras nacionais, trazendo prejuízos sanitários, socioeconômicos, dificultando ou impossibilitando o comércio internacional de animais e produtos de origem animal.