O Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) confirmou a existência de um caso de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em aves marinhas migratórias no Brasil, detectado em duas aves marinhas migratórias da espécie Thalasseus acuflavidus no litoral do Espírito Santo. O Instituto de Pesquisa e Reabilitação de Animais Marinhos de Cariacica, no Espírito Santo, notificou a investigação de suspeita de influenza aviária, e o Serviço Veterinário Oficial iniciou a coleta de amostras biológicas.
A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) ressalta que a situação não ocorreu dentro do sistema industrial brasileiro, que segue os mais rígidos protocolos de biosseguridade. A Associação dos Avicultores do Estado do Espírito Santo (AVES) e a ABPA seguem mobilizados para monitorar a situação, por meio do Grupo Especial de Prevenção à Influenza Aviária (GEPIA). Não há previsão de mudanças no abastecimento interno de produtos ou no fluxo de comércio internacional de produtos brasileiros.
Status sanitário
Apesar da detecção do vírus, o Brasil não perdeu sua condição de país livre de IAAP, e os demais países membros da Organização Mundial da Saúde Animal (OMSA) não devem impor proibições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros.
A ABPA salienta que é seguro consumir carne de aves e ovos, segundo informações respaldadas pela OMSA, pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) e outros órgãos reconhecidos internacionalmente. O setor produtivo está intensificando as medidas de biosseguridade na produção avícola e conscientizando a população sobre a doença e suas principais medidas de prevenção, incluindo a imediata notificação de casos suspeitos da doença.
Orientações
Ricardo Santin, presidente na ABPA, reforçou em vídeo orientações de prevenção ao produtor. Confira: