O governo colombiano autorizou a criação de um banco de vacinas contra a influenza aviária como parte de uma estratégia para interromper a transmissão do vírus de alta patogenicidade. Este banco permitirá a realização de vacinações de emergência em instalações comerciais de reprodução, postura e engorda, se necessário. A medida visa agilizar a importação, distribuição e comercialização das vacinas, com a devida autorização e controle do Instituto Colombiano Agropecuário (ICA).
O ICA continuará implementando a estratégia de erradicação nos locais onde são identificados surtos em todo o território nacional. A vacinação será aplicada estrategicamente, conforme necessário, considerando a situação sanitária específica de cada região.
O banco de vacinas garantirá acesso imediato e oportuno ao biológico, sob rigoroso controle dentro do território nacional. Maria del Pilar Ruiz Molina, gerente geral interina do ICA, explicou que os bancos de vacinas fornecem reservas de antígenos ou vacinas prontas para uso, constituindo um produto final para uso em emergências ou campanhas de vacinação.
O banco de vacinas deverá conter reservas físicas e/ou virtuais de vacinas autorizadas pelo ICA. Esses biológicos devem ser previamente autorizados e o banco deve seguir procedimentos estritos para inventário, controle, armazenamento sob cadeia de frio e notificação oportuna ao ICA sobre vencimentos. O processo de seleção e autorização das vacinas seguirá critérios técnicos estabelecidos pelo ICA.
É importante observar que o banco de vacinas será mantido indefinidamente durante a emergência sanitária nacional, declarada pelo ICA em novembro de 2022. O setor privado será responsável pela aquisição dos biológicos, sujeita à autorização do ICA e ao cumprimento dos requisitos estabelecidos pela resolução de fevereiro de 2023.
O ICA continuará a estratégia de erradicação nos focos identificados em todo o país, com a vacinação sendo implementada conforme necessário, considerando a situação sanitária específica de cada região.