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Influenza Aviária

EUA investigam casos adicionais de gripe aviária H5N1 em granja avícola

EUA investigam casos adicionais de gripe aviária H5N1 em granja avícola

O surto de gripe aviária H5N1 no Colorado é uma preocupação séria, especialmente após a confirmação de quatro casos humanos e um caso suspeito entre trabalhadores avícolas. Estes são os primeiros casos relatados nos Estados Unidos desde 2022. As infecções ocorreram em uma granja avícola no nordeste do Colorado, onde os trabalhadores estavam sacrificando galinhas em uma instalação comercial de produção de ovos afetada pelo surto.

A gripe aviária H5N1 é conhecida por sua severidade em aves e pode ocasionalmente infectar humanos, apresentando riscos significativos à saúde pública se houver mutações que facilitem a transmissão entre pessoas. As autoridades federais e estaduais estão trabalhando em conjunto para investigar e conter o surto, monitorando de perto qualquer potencial disseminação adicional da doença.

O surto de gripe aviária H5N1 no Colorado está levando a sérias preocupações de saúde pública, especialmente com os casos confirmados entre trabalhadores avícolas. O vírus H5N1 tem sido conhecido por sua capacidade de infectar aves selvagens, aves domésticas e até mesmo mamíferos, incluindo humanos em casos raros.

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC) mobilizou uma equipe para investigar o surto, composta por especialistas em epidemiologia, veterinários, clínicos e higienistas industriais. Eles estão focados na avaliação dos casos humanos e na monitorização do vírus, incluindo o sequenciamento genético para detectar quaisquer mutações que possam indicar uma adaptação do vírus para uma transmissão mais eficiente entre humanos.

Até o momento, todos os casos confirmados entre os trabalhadores avícolas apresentaram sintomas leves, como conjuntivite, lacrimejamento, febre, calafrios, tosse e dor de garganta/coriza. O risco para o público em geral é considerado baixo neste momento, mas a situação está sendo monitorada de perto.

Especialistas como Andrew Pekosz e Michael Osterholm destacam que a transmissão direta do vírus de aves para humanos é um pouco menos preocupante do que a transmissão de mamíferos para humanos, como no caso do surto em vacas leiteiras. Ainda assim, eles enfatizam a importância dos trabalhadores avícolas usarem proteção adequada, incluindo máscaras faciais bem ajustadas, para evitar a inalação do vírus, especialmente durante atividades como o abate e limpeza das aves.

À medida que a investigação prossegue, será crucial analisar o DNA do vírus tanto nos trabalhadores quanto nas aves infectadas para entender melhor a origem e a disseminação do surto.