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Influenza Aviária

Relatório do Plano de Vigilância Ciclo 2022/2023 do DSA já está disponível

Relatório do Plano de Vigilância Ciclo 2022/2023 do DSA já está disponível

O Departamento de Saúde Animal (DSA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) anunciou a disponibilidade do relatório do Plano de Vigilância Ciclo 2022/2023, focado na influenza aviária (IA) e na doença de Newcastle (DNC). Publicado em junho de 2024, o relatório detalha as revisões estratégicas implementadas pelo DSA em 2022 para aprimorar e fomentar o sistema de vigilância destinado a controlar, monitorar e prevenir a ocorrência dessas enfermidades no Brasil.

No contexto epidemiológico da elaboração do novo plano, a influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) não havia sido detectada no Brasil até então. No entanto, em 15 de maio de 2023, o DSA notificou à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) a primeira detecção do vírus da influenza aviária H5N1 de alta patogenicidade no país. O vírus foi identificado em três aves migratórias costeiras: duas da espécie Thalasseus acuflavidus (trinta-réis de bando) e uma da espécie Sula leucogaster (atobá-pardo). Posteriormente, em 27 de junho do mesmo ano, foi confirmada a primeira detecção do vírus IAAP (H5N1) em uma criação de aves domésticas de subsistência no município da Serra, no estado do Espírito Santo.

A análise de sequenciamento genômico completo do vírus H5N1 clado 2.3.4.4b, obtido do primeiro foco de IAAP em Thalasseus acuflavidus no Brasil, apresentou relevante similaridade com os vírus H5N1 detectados no Chile, Peru e Uruguai em 2022 e 2023. Os dados resultantes da vigilância genômica indicam que a provável fonte de introdução do vírus no Brasil foi a migração de aves silvestres pela rota do Pacífico. Nos focos de aves domésticas de subsistência registrados até 30 de junho de 2023, as análises filogenéticas dos vírus mostraram maior similaridade do gene da hemaglutinina (99%) com cepas isoladas de H5N1 detectadas no Chile e Uruguai, sugerindo que a infecção das aves de subsistência ocorreu pelo contato com aves silvestres infectadas.

Até o momento, não foi identificada infecção pelo vírus de IAAP em criações de aves domésticas comerciais no Brasil, mantendo o país a condição de livre de IAAP perante a OMSA.

Confira o relatório na íntegra.