O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) reforça a importância da atuação dos médicos-veterinários na preservação da saúde das aves em diferentes contextos, desde aves de companhia e silvestres até as aves de produção comercial e de fundo de quintal.
Em comunicado oficial, o Ministério destaca que, em atendimentos clínicos, é essencial que os médicos-veterinários estejam atentos a sinais como alta mortalidade, morbidade e manifestações respiratórias, nervosas e digestivas em aves. Esses sintomas podem ser indicativos de Influenza Aviária, especialmente se houver histórico de contato com aves migratórias ou aquáticas silvestres.
A orientação é que, ao identificar tais sintomas, os profissionais informem imediatamente à Unidade Veterinária Local do Serviço Veterinário Oficial mais próximo, a fim de garantir o diagnóstico e a tomada de medidas preventivas adequadas. Além disso, é fundamental que os médicos-veterinários evitem o contato direto com aves doentes sem a devida proteção, de modo a prevenir a disseminação da doença.
Para as criações de aves comerciais e de subsistência (fundo de quintal), o Ministério da Agricultura ressalta a importância de reforçar os princípios da biosseguridade e das boas práticas de produção. Essas medidas devem ser redobradas especialmente durante épocas de alta disseminação da Influenza Aviária e de migração de aves silvestres.
A migração faz parte do ciclo de vida natural das aves silvestres, e o objetivo é proteger as aves nativas do contato com aves migratórias que possam estar contaminadas com o vírus da Influenza Aviária.