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Sanidade

Medida preventiva: ES realiza abate de aves silvestres após contato com gripe aviária

Secretaria de Agricultura do estado toma ação para proteger a saúde das aves e das pessoas envolvidas

Medida preventiva: ES realiza abate de aves silvestres após contato com gripe aviária

A Secretaria de Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag) do Espírito Santo anunciou nesta quinta-feira (18) que realizou o abate preventivo de 26 aves silvestres que tiveram contato com exemplares infectados pelo vírus da gripe aviária, também conhecida como influenza aviária (H5N1).

Segundo a secretaria, a medida foi tomada como forma de conter a disseminação do vírus, que se espalha rapidamente entre as aves. O objetivo do abate é proteger a saúde das demais aves presentes no meio ambiente e das pessoas que trabalham com elas.

Dentre as espécies de aves abatidas estão atobás, trinta-réis, um biguá, uma coruja, um bem-te-vi, periquitos-rei e um papagaio-chauá.

Casos de gripe aviária no Brasil

No início desta semana, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) confirmou os primeiros casos de gripe aviária no país. O vírus H5N1 foi detectado em duas aves marinhas da espécie trinta-réis-de-bando (Thalasseus acuflavidus) e em um exemplar de atobá-pardo (Sula leucogaster), todos no Espírito Santo.

Até o momento, o Ministério da Saúde não registrou casos confirmados de influenza aviária A (H5N1) em humanos no Brasil. A transmissão da doença ocorre por meio do contato com aves doentes, vivas ou mortas. No entanto, conforme observado mundialmente, o vírus não é facilmente transmitido para humanos, e quando ocorre, a transmissão de pessoa para pessoa geralmente não se sustenta.

Sem restrições comerciais

Em entrevista ao Canal Rural, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, reafirmou que a detecção do vírus da gripe aviária em aves silvestres no litoral capixaba não acarreta riscos de restrição comercial para o Brasil no mercado de carne de aves. Ele ressaltou a qualidade do sistema de defesa agropecuária brasileiro.

O ministro destacou que a orientação atual é alertar os produtores para que redobrem os cuidados com a biossegurança nas granjas, além de tranquilizar tanto a população brasileira quanto a internacional quanto à qualidade dos produtos avícolas brasileiros.

Carlos Fávaro afirmou que é seguro continuar consumindo carne de frango, uma vez que não há risco e nenhuma granja comercial foi contaminada. O Brasil mantém seu status de país livre da gripe aviária em seus criatórios.