Com prevalência em todas as regiões avícolas do Brasil, média acima de 70% dos isolamentos, a cepa BR da Bronquite Infecciosa (BI) causa da doença economicamente mais impactante do segmento no país, e por isso um dos maiores desafios enfrentados pelos produtores.
De acordo com dados do Banco Mundial, a BI é uma das enfermidades que mais ocasiona prejuízos para avicultura industrial mundial, sendo apenas menos significativa que a Influenza Aviária de alta patogenicidade. A enfermidade afeta os sistemas respiratório e urogenital das aves, causando queda do desempenho e aumento da condenação ao abatedouro.
“As perdas causadas pela enfermidade são ocasionadas por conta da ineficiência dos programas de biosseguridade e imunoprofiláticos convencionais com cepas Massachusetts. Casos de BI são observados mesmo em lotes de aves adequadamente vacinadas com programas intensos com a cepa Massachusetts, devido à baixa similaridade desta cepa com os vírus de campo dominantes circulantes no Brasil. No país, o grupo variante brasileiro BR é o mais prevalente representando 70% das detecções.”, explica Jorge Chacón, gerente de Serviços Veterinários da Unidade de Aves da Ceva Saúde Animal.
Frente aos desafios impostos pela doença, a Ceva Saúde Animal desenvolveu a Cevac IBras L, a primeira vacina viva contra a Bronquite variante brasileira (BR).
“Uma vacina brasileira para um desafio brasileiro. Foram oito anos de pesquisas e testes para desenvolvermos uma vacina que oferecesse proteção específica e robusta contra o desafio da cepa BR, mais de 400 milhões de doses da IBras já foram comercializadas e os resultados de eficácia são muito satisfatórios levando ao produtor a ganhos produtivos e financeiros surpreendentes”, conta Chácon.
A vacina confere proteção clínica contra a variante BR conferindo proteção robusta contra sinais clínicos, danos da atividade ciliar, lesões microscópicas e reduzindo a taxa de excreção viral. Além disso, pode ser aplicada desde o primeiro dia de vida.