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Sanidade

RS inicia treinamento para estudo sobre Influenza Aviária

estudo faz parte do Programa Nacional de Sanidade Avícola e integra as atividades exigidas pela organização Mundial de Saúde Animal (OIE).

RS inicia treinamento para estudo sobre Influenza Aviária
Começa nesta terça-feira (06.10) o treinamento dos médicos veterinários da Secretaria da Agricultura que irão realizar o estudo sobre a presença de Influenza aviária e Doença de New Castle nas granjas comerciais do Rio Grande do Sul. O estudo faz parte do Programa Nacional de Sanidade Avícola e integra as atividades exigidas pela organização Mundial de Saúde Animal (OIE). As atividades serão realizadas até quinta-feira no auditório da Superintendência Federal da Agricultura no RS.

Após o treinamento, dezoito equipes de veterinários irão realizar as colheitas, até 20 de dezembro. Serão avaliadas em torno de trezentas unidades de produção de frangos e perus em todo o estado, que inclui granjas reprodutoras e de poedeiras de ovos de consumo. As propriedades foram definidas pelo Ministério da Agricultura de acordo com a distribuição das granjas nas áreas produtivas. Depois as amostras serão enviadas para o Laboratório Nacional Agropecuário de Campinas (SP).

Ao final do treinamento, as equipes já receberão os kits para amostragem. O Brasil nunca registrou Influenza aviária e o país é considerado oficialmente livre da Doença de New Castle em plantéis comerciais desde 2002, mas a doença não é registrada no Brasil desde os 1990.

Ultrafreezer

O Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do RS (Fundesa) adquiriu recentemente um ultrafreezer que será utilizado para a conservação das amostras até a chegada de todas as unidades. “O equipamento contribui para agilizar o processo e dar mais qualidade à conservação das amostras”, diz o coordenador do Programa de Sanidade Avícola da Secretaria da Agricultura, Flávio Loureiro.

Antes do ultrafreezer, só era possível utilizar a refrigeração como forma de armazenamento de amostras para fins de diagnóstico, o que limitava a conservação a 96 horas após a colheita. Com o novo equipamento, o material pode ser armazenado sob a temperatura de -80°C, permitindo que o trabalho seja realizado em todos os dias da semana. “Isso não era possível antes, pois se considerássemos os finais de semana, as amostras perderiam a validade”, afirma Loureiro.

Além do ultrafreezer, que foi repassado à Seapi através de um Termo de Cooperação Técnica, o Fundesa também contribuiu com a realização do inquérito epidemiológico investindo na aquisição de alguns itens dos kits que serão utilizados pelas equipes.

O presidente do Fundesa, Rogério Kerber, afirma que a realização destes procedimentos contribui para dar credibilidade ao trabalho realizado pelo serviço veterinário oficial frente aos mercados compradores da carne de aves do Rio Grande do Sul.

O RS produz mais de 1,6 milhão de toneladas de carne de aves por ano e a produção de ovos supera 2,9 bilhões de unidades anualmente. As exportações do setor avícola gaúcho chegam a 736 mil toneladas ao ano, para mais de 150 países, segundo a Associação Gaúcha de Avicultura.