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Aftosa

RS prevê rigor por 30 dias

Após abate sanitário de 819 animais no Paraguai, Secretaria da Agricultura do Estado (Seapa) manterá vigilância reforçada por, pelo menos, 30 dias.

RS prevê rigor por 30 dias

Após o término do abate sanitário de 819 animais no Paraguai, mesmo que novos focos de febre aftosa não sejam identificados naquele país, a Secretaria da Agricultura do Estado (Seapa) manterá vigilância reforçada por, pelo menos, 30 dias. Segundo o coordenador do Programa de Febre Aftosa da Seapa, Fernando Groff, o período corresponde ao vazio sanitário e desinfecção da propriedade. Até lá, seguem ativos cinco postos fixos e nove equipes volantes no Estado.

Ontem, Ministério da Agricultura e Polícia Federal fizeram uma teleconferência para sintonizar ações, que incluem a identificação de bovinos sem documentação nas fronteiras. Animais sem origem serão abatidos em frigorífico com inspeção. A regra, de praxe, ganha importância à medida que bovinos podem carregar o vírus por dois anos sem manifestar os sintomas da doença.

Hoje, secretários de Agricultura de quatro estados se reúnem com o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, em Porto Alegre, para alinhar procedimentos. Também nesta sexta-feira deve ser encerrado o abate iniciado ontem na Fazenda Santa Helena, em San Pedro. Com isso, se abre o prazo para determinar o encerramento do foco. Após, o Paraguai terá de notificar a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) de que o procedimento foi concluído e que a sorologia dos rebanhos constatou inexistência de atividade viral no país.

Os animais abatidos estão sendo enterrados em três valas e cobertos por cal e terra. O local deve permanecer sob vigilância nas próximas duas semanas para garantir que a carne não saia da propriedade. Representantes da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) acompanham o rifle sanitário. Os observadores internacionais também verificaram o trabalho de fiscalização e controle dos países de fronteira com o Paraguai.