Realizada a cada três meses, a Assembleia Geral de Prestação de Contas do Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal do RS, Fundesa-RS, apresentou nesta terça-feira (15) os números relativos ao terceiro trimestre e acumulado de 2024. De janeiro a setembro foram arrecadados R$ 21,2 milhões e aportados R$ 9,5 milhões em indenizações e atividades de prevenção e defesa sanitária. O total disponível no saldo do fundo alcançou quase R$ 152,8 milhões.
Entre os destaques nas contas apresentadas estão os recursos aportados nas ações de emergência sanitária do caso de Newcastle registrado em julho na cidade de Anta Gorda. Foram quase R$ 250 mil alocados na hospedagem das equipes, aquisição de insumos para testes e equipamentos de proteção individual dos técnicos que atuaram durante o enfrentamento do caso.
Após a apresentação e aprovação dos números, a diretora do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal da Secretaria da Agricultura, Rosane Collares destacou a importância da atuação do Fundesa durante o episódio. “A nós cabe trabalhar, operacionalizar, ter uma pronta resposta, mas a segurança e esse suporte que temos com o Fundesa é muito importante”, pontuou a diretora. O presidente executivo da Associação Gaúcha de Avicultura, José Eduardo dos Santos, também exaltou a agilidade que a atuação do Fundesa junto às demais entidades promoveu na ação dos técnicos para a solução do caso de Anta Gorda e destacou a importância da biosseguridade em todos os debates sobre saúde animal.
Também participou da Assembleia o secretário adjunto da Agricultura, Márcio Madalena, que confirmou a prorrogação do convênio da Seapi com o Fundesa até dezembro, permitindo que as prestações de contas do Fundo e do Convênio estejam sincronizadas. Madalena destacou que o Rio Grande do Sul deve discutir amplamente nos próximos meses a rastreabilidade bovina. “Um estado como o nosso, que tem um Serviço Veterinário Oficial com a qualidade que tem, com um setor produtivo extremamente organizado, deve ser protagonista nesta discussão.” O presidente do Fundesa, Rogério Kerber, concordou com a necessidade do debate e afirmou que os conselheiros do Fundo estão dispostos a discutir e implementar a rastreabilidade como uma forma de mostrar o protagonismo do setor no Rio Grande do Sul.
Fonte: Fundesa