A Secretaria de Estado da Agricultura e a Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) informaram a detecção de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (H5N1) em uma criação de subsistência no município de Maracajá, em Santa Catarina. As amostras foram processadas pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária de São Paulo (LFDA/SP), reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) como referência internacional em diagnóstico de Influenza Aviária. O diagnóstico foi confirmado no sábado (15).
Atualmente, o Brasil possui 64 focos de Influenza Aviária detectados nos estados do Espírito Santo, Bahia, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Não há registro dessa doença na produção comercial.
Status brasileiro
A ocorrência de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade em aves de subsistência não compromete a condição sanitária do Estado de Santa Catarina e do país, que são reconhecidos como livres dessa doença na produção comercial. Portanto, essa detecção não deverá ter impacto no comércio internacional de produtos avícolas de Santa Catarina.
Medidas de segurança
Medidas sanitárias estão sendo aplicadas para conter e erradicar o foco de Influenza Aviária, e as ações de vigilância em populações de aves domésticas na região estão sendo intensificadas. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e a Cidasc poderão adotar novas medidas para evitar a disseminação do vírus e garantir a proteção da avicultura catarinense.
É recomendado que qualquer suspeita de aves com sinais clínicos de Influenza Aviária, como sinais respiratórios, neurológicos ou alta mortalidade, seja comunicada imediatamente à Cidasc. Isso pode ser feito por meio do sistema e-Sisbravet ou diretamente em um escritório local da Cidasc.