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Suinocultura

Sips pede flexibilização de rotas

Indústria de suínos gaúcha quer facilitar a conexão dos corredores sanitários entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Sips pede flexibilização de rotas

A indústria de suínos gaúcha quer facilitar a conexão dos corredores sanitários entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina para diminuir distâncias e custos com pedágios. A solicitação foi enviada pelo Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Rio Grande do Sul (Sips) ao Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura (Mapa) e à Superintendência Federal do Mapa no Estado. Segundo o diretor-executivo do Sips, Rogério Kerber, as plantas da região de Frederico Westphalen são as mais prejudicadas. “Queremos que seja admitida a interligação entre os corredores porque não existe risco sanitário. Os produtos obedecem inspeções federais, as embalagens têm rótulos registrados no Mapa e as cargas são lacradas na origem.”

 Um exemplo relatado no documento é o dos caminhões transportadores que tomavam como trajeto alternativo a BR 282 na direção de Chapecó (SC), com saída em Água Doce (SC) ou em Abelardo Luz (SC). No entanto, a saída obrigatória é por Dionísio Cerqueira, rota desconectada do fluxo normal de trânsito. A indústria também alegou que não há rodovia asfaltada para acesso direto em alguns pontos. Solicitou, ainda, análise de risco das estradas alternativas e negociação com a autoridade sanitária de SC para liberação do trânsito na BR 282 e do entroncamento da BR 158 ao entroncamento da BR 153.

O secretário de Agricultura do Estado, Gilmar Tietböhl, pediu audiência com o ministro Wagner Rossi para tratar do assunto, mas não obteve retorno. Segundo Tietböhl, com possibilidade de trafegar entre as rotas, o transporte das indústrias da região Noroeste seria reduzido em, ao menos, 200 quilômetros. Mensalmente, o RS envia ao estado vizinho 15 mil toneladas de carne suína.