Redação (07/07/06) – Por isso, resolveu chamar um inspetor do Serviço de Defesa Sanitária Animal, da Secretaria Estadual da Agricultura e Abastecimento (SAA). O veterinário Alcides Noll foi o responsável pela coleta de material e pelo encaminhamento à superintendência estadual do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), para análise laboratorial. Quatro dias depois, Noll voltou à propriedade e orientou o viticultor a sacrificar as demais aves que possuía, uma vez que 16 já haviam morrido. No total, foram 44 animais mortos, entre os abatidos e os doentes, incluindo galinhas caipiras e frangos de linha comercial. – Não houve nenhuma outra morte de aves desde então. O problema já foi resolvido, mas há normas internacionais que devem ser seguidas – tranqüiliza Noll. Enquanto isso, foram adotadas medidas sanitárias previstas no Plano Nacional de Contingência à Influenza Aviária e à Doença de Newcastle, como restrição de trânsito de animais e produtos de risco nas zonas de proteção e vigilância. Técnicos do Mapa e da SAA estão investigando a origem da contaminação. Ainda não está claro como o vírus chegou ao Rio Grande do Sul, mas o coordenador do Programa Nacional de Sanidade Avícola, Marcelo Mota, diz que a hipótese mais provável é a presença de aves silvestres e migratórias contaminadas. As aves não inalam o vírus facilmente pelo ar. – Não estamos descartando nenhuma possibilidade – assegura Noll. Como o foco surgiu há mais de 60 dias e não há suspeitas de novos casos, a expectativa geral é de que o Estado recupere o status internacional de zona livre da doença num prazo curto.
Abate de animais
<p>No dia 4 de maio, o viticultor de Vale Real dono da propriedade onde foi encontrado o foco notou que algo estava errado com os frangos e galinhas caipiras que criava em casa.</p>
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