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Antibióticos são seguros, diz cientista

Segundo pesquisadores, o medicamento usado em animais não oferece riscos à espécie humana.

Da Redação 22/09/2003 – Descobertas importantes determinaram que o tilosin e o tilmicosin, componentes antibióticos usados em rações animais nos Estados Unidos, não constituem perigo para a saúde pública. Os resultados obtidos por meio de estudos feitos por especialistas em segurança alimentar, saúde pública e veterinária foram apresentados sexta-feira na Interscience Conference on Antimicrobial Agents and Chemotherapy (Icaac), em Chicago.

Segundo H. Scott Hurd, especialista de Roland, Iowa (EUA), “a preocupação era saber se os componentes eram seguros para a saúde humana e concluímos que tilosin e tilmicosin em rações são seguros.

De acordo com os resultados dos testes, a probabilidade de alguém ser afetado por alguma doença por ingerir carne vermelha ou branca de animais tratados com esses medicamentos é baixa.

“Embora a resistência apresentada pelas pessoas aos antibióticos esteja crescendo nos Estados Unidos, o principal fator que afeta o desenvolvimento dessa resistência é o uso de antibióticos pelos humanos e não pelos animais”, disse Ronald N. Jones, médico de North Liberty, Iowa. “As autoridades governamentais deveriam continuar a rever os parâmetros globais de resistência, e utilizar métodos científicos, como testes de risco, para tomar decisões”, disse.

O tilosin e o tilmicosin são usados no gado para tratar doenças respiratórias e prevenir abcessos no fígado. São utilizados em aves e suínos para tratar, prevenir e controlar doenças, assim como para melhorar a eficiência das rações e aumentar o peso dos animais. Os especialistas reviram a utilização desses antibióticos na produção de rações animais nos Estados Unidos e analisaram o risco em potencial.

” O tilosin e o tilmicosin são benéficos e mantêm os animais saudáveis, fornecendo aos seres humanos alimentos mais seguros”, informou Stephanie Doores, especialista em segurança alimentar da Universidade do Estado da Pensilvânia. “É mais provável uma pessoa morrer de uma picada de abelha do que por ingestão de bactérias provenientes da carne de animais tratados com tilosin e tilmicosim”, declarou Doores.