Redação (09/11/06) – Este problema representa um valor bastante considerável pelos prejuízos econômicos que acarretam ao segmento avícola ao país como um todo. Devemos considerar que não só a condenação propriamente dita pelas lesões por ela causadas, mas também pelas perdas de peso, pior conversão alimentar, aumento de mortalidade e um alto custo com medicamentos para tratamento.
A avicultura brasileira é hoje uma das mais importantes do mundo. Ao ponto de ocupar o primeiro lugar em exportações de carne de frango.
O termo Colibaciloses vem sendo utilizado para identificar infecções localizadas ou sistêmicas causadas principalmente pela bactéria Escherichia Coli, originando problemas como Aerosaculites, Pericardites, Periepatites , Salpingites, Celulites, Síndrome da Cabeça Inchada, Panoftalmia, Osteomielite/Sinovite, Onfalite e quando associada ao Mycoplasma sp., a Doença Crônica Respiratória Complicada DCR.
Como podemos observar, esta bactéria causa grandes problemas e diga-se, lesões irreversíveis nos diversos órgãos. Devemos considerar que a mesma, E. Coli, faz parte da microbiota normal do trato intestinal e respiratório das aves, sendo esquecida como agente potencial patógeno. É uma bactéria oportunista que só está em espera de um fator predisponente para exacerbar sua patogenicidade. Como agente normal no trato intestinal para realizar seu metabolismo fermentativo e respiratório e necessidades de energia utiliza o carbono simples, Glicose, e Nitrogênio roubando desta maneira nutrientes da ração fornecida às aves. A habilidade em fermentar a glicose produzindo ácido e gás é uma característica básica da E. Coli.
Com o exposto anteriormente, do que esta bactéria é capaz, recomendamos fazer um controle terapêutico preventivo para evitar uma multiplicação bacteriana patogênica onde os prejuízos seriam maiores e de difícil controle.
PRINCIPAIS CONDENAÇES NO ABATE DE AVES.
CAUSAS POR COLIBACILOSE TOTAL
(% de participação no total
de condenações).
REGIO SUL 7,64 % 2,6%
REGIO SUDESTE 13,56% 2,4%
REGIO CENTRO OESTE 15,89% 2,5%
REGIO NORDESTE 17,56% 2,7%
REGIO NORTE 3,00% 2,8%
Fonte: SIF/DIPOA.