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Aves migratórias e a gripe aviária no Maranhão

<p>Mapa, USP e UFRPE se unem para realizar um trabalho de monitoramento das aves migratórias.</p>

Redação (16/04/07) – Numa parceria do governo Federal, através do Ministério da agricultura (Mapa), Universidade de São Paulo (USP), Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e do governo do Estado do Maranhão através da Aged, contando também com o apoio da prefeitura de São Bento, secretaria municipal de agricultura e prefeitura de Bacurituba, está sendo realizado um trabalho de monitoramento das aves migratórias que visitam os sítios migratórios nesta região num raio de 10 Km.

As aves migratórias realizam movimentos sazonais e periódicos associados a reprodução e à alimentação. A base genética e a memória, associadas a experiência individual são recursos usados pelas aves para longas viagens. O sol, as estrelas e o magnetismo servem de orientação. Dentre os movimentos sazonais que ocorrem no Brasil, destaca-se o inverno do norte (boreal) e do inverno do sul (austral).

As aves que migram do inverno boreal como Calidris pusilla (maçarico) charadrius semipalmatus (batuíra) ou do inverno austral Netta peposaca (marrecão) entre os meses de março e abril as aves migratorias do norte, convivem com espécies oriundas do sul.

O dr. Edson Durigon da USP e o dr. Severino Mendes da UFRPE nos afirmam que este é um trabalho de prevenção já que o vírus H5 N1 influenza aviaria ou gripe do frango como é mais conhecido, ainda não chegou por aqui. É verdadeiro afirmar que não ocorre migração direta das aves infectadas para o Brasil.

Apesar de inquéritos sorológicos feitos no Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Bahia registrarem o vírus da influenza de baixa patogenicidade (H2, H3,H4) e a presença do vírus da doença de newcastle sobretudo em aves neárticas, uma rolinha (columbina minuta) apresentou positividade para influenza (H3).