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Aves vacinadas

Todas as aves do bolsão deverão ser vacinadas, inclusive as de recria. A secretaria proibiu, porém, a vacinação de aves contra a laringotraqueíte infecciosa em todo o restante do Estado de São Paulo.

Redação AI 08/10/2003 – 05h23 – A medida visa a evitar que a vacina possa mascarar eventual surgimento de casos fora dessa área. As aves que forem vacinadas contra a doença fora do bolsão serão apreendidas, sacrificadas e incineradas.

A forma e o período de vacinação serão determinados pela Coordenadoria, mas, segundo Yamanaka, devem ser aplicadas duas doses por ave, uma delas de reforço. O frasco da vacina de mil doses custa US$ 15. A região conta com aproximadamente 13 milhões de aves de postura, 3 milhões de aves de recria e 1 milhão de aves de cria. A avicultura ocupa o segundo lugar no agronegócio paulista, gerando 400 mil empregos em toda a cadeia produtiva.

A avicultura de São Paulo é a maior produtora de ovos comerciais do País, produzindo 7,3 bilhões de ovos anualmente. O Estado é responsável ainda pelo alojamento de 100% das bisavós, 15,8% das matrizes de corte (4,5 milhões), 65,2% de matrizes de postura (589.007) e 39,1% do alojamento de poedeiras comerciais (25,6 milhões).

Segundo o diretor do Grupo Técnico de Defesa Sanitária Animal da Secretaria da Agricultura, Celso Alberto Gonçalves, essa é a primeira constatação comprovada da presença da laringoraqueíte infecciosa no Brasil. Por isso, não existe no País vacina contra a doença. O produto será importado para atender aos granjeiros da região de Bastos. Por se tratar de medicamento com vírus vivo, a vacinação será feita com acompanhamento técnico. (J.M.T.)