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Campanha contra aftosa no PR atinge meta

<p>Terminou neste final de semana a campanha de vacinação contra a febre aftosa no Paraná. Agora os produtores rurais têm até o próximo dia 30 para fazer a comprovação da vacina.</p>

Redação (23/05/07) – Na avaliação do chefe da Secretaria da Agricultura, Erikson Camargo Chandoha, na região de Campo Mourão o objetivo foi atingido.

Chandoha revela que até o final da semana passada, 50% das vacinas haviam sido comprovadas. “Esse percentual é considerado normal. Esperamos que até o dia 30 todos os produtores façam a comprovação. A aquisição de vacinas nas lojas agropecuárias e cooperativas foi representativa e deveremos atingir a meta”, salienta.

Segundo Chandoha os proprietários de animas ainda podem fazer a vacina até o próximo dia 30, porém devem retirar uma autorização nas unidades veterinárias da Seab. “Até essa data o produtor rural pode retirar a autorização em qualquer Unidade. Depois, só no município onde a propriedade está situada e o proprietário já fica sujeito a multa”. A multa é de R$ 78 por cabeça de animal não vacinado.

Foi finalizado em Campo Mourão a vacinação de animais existentes em pequenas propriedades que ficam próximas do perímetro urbano. A ação foi realizada através de uma ação entre a Seab, Sindicato Rural e Secretaria Municipal da Agricultura. Segundo Chandoha, cerca de 550 animais foram imunizados nessa etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa.

Na região a meta era de imunizar 575.165 animais. A vacinação e a comprovação são obrigatórias, estando previstas em legislação estadual. No Paraná o desafio era de vacinar 100% do rebanho, estimado em 10,2 milhões de bovinos e bubalinos, em 214 mil propriedades. Na última campanha, realizada em novembro, a vacinação atingiu 98% do rebanho paranaense.

A Secretaria da Agricultura alerta os Núcleos Regionais (são 20 em todo o Estado) para que fiquem atentos à comprovação dos criadores. Quem não comprovar será visitado pelos médicos veterinários a partir do dia primeiro de junho. Eles visitarão as propriedades para verificar por que o gado não foi imunizado. “Esperamos que os produtores entendam a importância de termos 100% do rebanho vacinado neste momento em que o Paraná busca recuperar, junto à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), o estatus de área livre de febre aftosa, com vacinação. Isso é fundamental para que as portas dos mercados internacionais de carne sejam abertas novamente ao Paraná”, destaca o diretor do Departamento de Fiscalização e Defesa Agropecuária (Defis), Silmar Bürer.