Da Redação 03/05/01 10:15 – O Circuito Pecuário Sul deve aprovar no sábado (05/05), em Florianópolis (SC), a criação de uma zona de proteção com vigilância sanitária epidemiológica na fronteira do Rio Grande do Sul e Santa Catarina com a Argentina e o Uruguai, informou ontem (02/05) o diretor do Departamento de Defesa Animal (DDA) do Ministério da Agricultura e do Abastecimento, Paulo Lourenço da Silva.
Entre as ações previstas estão a retomada da vacinação contra a febre aftosa nos municípios localizados na divisa com os dois países – cujos rebanhos vêm sendo atacados pela doença – e o reforço nas barreiras fixas e móveis que já atuam na região.
Na próxima sexta-feira (04/05), a partir das 9 horas, técnicos da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do MA reúnem-se, em Florianópolis, com representantes das secretarias estaduais de Agricultura do RS e SC e das delegacias federais de Agricultura dos dois estados para elaborar a proposta de criação da zona de proteção sanitária epidemiológica. No encontro, eles definirão os municípios que farão parte dessa área, o número de etapas da campanha de vacinação do rebanho e quantidade de barreiras móveis e fixas de fiscalização que devem ser acrescentadas àqueles que já existem na fronteira do RS e de SC com a Argentina e o Uruguai.
De acordo com Silva a reunião técnica servirá para que seja detalhada a proposta terça-feira (1/05) pelo ministro da Agricultura, Marcus Vinicius Pratini de Moraes, ao governador Olívio Dutra. No sábado (05/05), o programa para criação de uma zona de proteção com vigilância sanitária epidemiológica será submetido à assembléia do Circuito Pecuário Sul, formado pelo RS e SC.
A aprovação da proposta caberá aos representantes das secretarias de Agricultura dos dois estados, produtores e entidades de classe do setor pecuário. Tanto a reunião técnica quanto a do Circuito Pecuário Sul serão realizadas na Empresa de Pesquisa Agropecuária de SC, em Florianópolis. Anteriormente, a assembléia do Circuito Pecuário Sul estava prevista para o dia 10 de maio. Segundo o diretor do Departamento de Defesa Animal, o encontro foi antecipado em razão do surgimento de novos casos de aftosa na fronteira com o RS.