Redação (05/12/06) – Um conceito já firmado no exterior e que ganha força também no Brasil é a utilização de probióticos, conforme aponta o Diretor da Divisão de Ração da empresa japonesa Calpis, Shunsuke Fuji, em visita a Uniquímica na última semana.
Segundo aponta Fuji, quando se usa probióticos se trabalha com a melhoria da conversão alimentar. “Dessa forma produz-se mais carne a um menor custo”, explica.
Com a utilização, ele explica, é preciso analisar qual o público alvo da produção. “Se o objetivo for o mercado externo, a utilização dos probióticos é uma alternativa segura e eficaz à produção em substituiçãoo ao promotor de crescimento, afirmou o Diretor da Divisão de Ração da Calpis, Shunsuke Fuji.
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Natural e ecologicamente correta, a adição de probióticos na nutrição animal tem sido cada vez mais utilizada como uma forma eficaz e segura de promover a qualidade da saúde intestinal dos animais e melhorar o seu desempenho através da adição, à microbiota intestinal, de microrganismos benéficos como os Bacillus subtilis.
Equilíbrio da Saúde Intestinal e Desempenho Zootécnico
O desempenho zootécnico está diretamente relacionado à manutenção da saúde e à integridade de seu trato digestório. O perfeito equilíbrio das diferentes populações de microorganismos que compõe a microbiota intestinal é determinante para um pleno aproveitamento do potencial nutritivo da ração. Este perfeito equilíbrio pode ser afetado principalmente por fatores de estresse e desafios sanitários.
Para promover a prevalência de uma microbiota intestinal benéfica (Lactobacillus, Enterococcus, Bacteroides, Eubacterium, Bifidobacterium, etc.) sobre uma indesejável ou patogênica (E.coli, Clostridium, Staphylococcus, Salmonella, Pseudomonas, etc.), no momento em que os antibióticos promotores de crescimento têm o seu uso proibido na produção animal, é extremamente importante o uso dos probióticos que, além de naturais, são produtos que estabilizam a microbiota intestinal, melhoram a saúde do animal e permitem um melhor aproveitamento do potencial nutritivo dos alimentos.
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Da esquerda para direita: Masahide Hayashi (Calpis), Paulo Tsukamoto (Kishimoto), Hiroshi Katayama (Presidente da Uniquímica), Shunsuke Fuji (Diretor da Divisão de Ração da Calpis) e Ademar Katayama (Diretor da Uniquímica). |
