Redação SI 17/07/01 11:46 – As medidas complementares para total erradicação dos focos de febre aftosa no Rio Grande do Sul foram definidas por técnicos do Ministério da Agricultura e do Abastecimento e da Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento (SAA). No entanto, elas só deverão ser anunciadas na próxima terça-feira (24/07), após a reunião do conselho operacional do Fundo Estadual de Sanidade Animal (Fesa). Antes de divulgá-las, os governos federal e estadual querem submetê-las à aprovação do setor produtivo. Por uma questão de ética, temos primeiramente que apresentá-las e discuti-las com os representantes das entidades do setor produtivo, disse o diretor do Departamento de Produção Animal (DPA) da SAA, Celso dos Anjos, referindo às diretorias da Federação dos Agricultores do Rio Grande do Sul (Farsul), Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag) e sindicatos das indústrias de carne gaúcha. Do ponto de vista técnico, há perfeita harmonia quanto às normas a serem adotadas, destacou o secretário de Defesa Agropecuária do MA, Luiz Carlos de Oliveira. Na reunião de hoje, os técnicos definiram os critérios de abate, indenização dos animais sacrificados e sorologia. Segundo Oliveira, a SAA deve fazer uma reavaliação do número de animais contatos que serão mortos. Oliveira garantiu ainda que os criadores vão ser indenizados de acordo com a lei. Ou seja, o ministério pagará dois terços da diferença entre o valor de mercado e o pago pelos frigoríficos e o estado um terço. Também ficou acertado que será feita a sorologia nas áreas infectadas e em outras regiões do Rio Grande do Sul.
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