Redação AI (29/08/06)- Até o fim do ano dez Estados devem estar em condições de aderir ao plano de prevenção à gripe aviária e à doença de Newcastle, projetou hoje o vice-presidente técnico da União Brasileira de Avicultura (UBA), Ariel Mendes. Embora o plano tenha sido editado em abril, na instrução normativa 17, os Estados aguardam ainda a publicação de um relatório de auditoria pelo Ministério da Agricultura (Mapa) para colocar em prática o processo de adesão, explicou Mendes. Esse relatório vai indicar as condições que eles precisam atender e criar uma pontuação para classificá-los. Por enquanto, os Estados estão adiantando algumas normas com base em uma lista de verificação elaborada em reunião realizada em maio com o Mapa, disse o dirigente.
Santa Catarina editou a portaria 30 em 10 de agosto, que define regras de trânsito para aves de descarte, camas de aviário e subprodutos de aves. O Rio Grande do Sul deve adotar procedimento semelhante esta semana, assinando portaria na sexta-feira que prevê normas de trânsito e ingresso interestadual, informou a coordenadora de sanidade avícola da Secretaria da Agricultura, Adriana Reckziegel.
Como o plano institui a regionalização da avicultura, a vantagem dos Estados que participam dele é preservar seu comércio na eventualidade de um foco no território vizinho, disse o dirigente da UBA. Ele lembrou que a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) fala na idéia de compartimentos, que no Brasil foram adaptados às fronteiras estaduais para facilitar a operação.
Além de Rio Grande do Sul e Santa Catarina, devem estar em condições de aderir ao plano também Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Bahia e o Distrito Federal, citou o dirigente.