Redação AI (29/06/07) – O objetivo do documento é garantir que os pequenos avicultores da América Latina tenham informações apropriadas sobre a melhor maneira de prevenir a gripe aviária.
De acordo com o manual, essa doença é causada por um vírus e pode apresentar-se de diferentes formas: sinais clínicos graves e generalizados (Influenza Aviária de Alta Patogenicidade), sinais clínicos moderados e respiratórios (Influenza Aviária de Baixa Patogenidade) e sem sinais clínicos. O vírus pode infeccionar frangos, patos, gansos, perus, cocares, codornas, faisões, pombas, aves, canoras e um grande número de aves silvestres.
A instalação do vírus, segundo o documento, pode entrar em uma granja de várias formas: quando se compra ou presenteia uma ou mais aves domésticas infectadas, mesmo quando não estão doentes; por meio de seres humanos que chegam à granja após terem estado em outra granja, em um mercado de aves vivas , em um abatedouro, laboratório, dentre outros.
Os sinais clínicos da gripe aviária são muito variáveis: a doença surge subitamente podendo matar muitas aves rapidamente sem deixar rastros da doença ou com sinais mínimos de depressão , redução no consumo de alimentos e penas eriçadas . Algumas aves demonstram fraqueza e, em geral, tremem ao caminhar. De acordo com o manual, com freqüência , as aves doentes sentam ou se mantêm em pé em estado letárgico, com a cabeça tocando o piso. O diagnóstico é feito por meio de exames de laboratório .
Não existe tratamento para a doença e sim vacinas. O manual alerta que é importante observar que a vacinação é apenas uma ferramenta de prevenção e controle e que outros métodos e princípios devem ser aplicados. Além dessas informações, o manual traz também formas de proteção de granjas quando forem notificados surtos no país ou na região, proteção dos seres humanos e a importância da aliança entre veterinários, técnicos agrícolas e o escritório local de serviços veterinários. O material foi disponibilizado pelo Ministério da Agricultura (MAPA).