Da Redação 26/09/01 – No primeiro semestre de 2001 as vendas consolidadas de produtos para a saúde animal atingiram US$ 315 milhões. Em relação a igual período do ano passado isso representa um decréscimo nas vendas de 6,7%. Em julho a situação se agravou. As venda em dólar caíram 15% em relação a julho de 2000.
“Isso demonstra que o mercado está recessivo. Vários fatores levaram a isso: a economia mundial acena com uma forte desaceleração – em especial depois dos atentados contra os EUA”, informa Milson Pereira da Silva, diretor executivo do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan). “O PIB brasileiro, que no início do ano apontava para uma taxa de 5%, hoje está previsto para uma taxa anual entre 1,8% e 2,5%. Não bastasse tudo isso os preços das principais proteínas animais caem semana a semana quanto convertidos em dólar.
Nesse cenário, a indústria de produtos para saúde animal tem absorvido sozinha o aumento do preço da matéria-prima. A expectativa é que na melhor das hipóteses nosso faturamento alcance no final do ano volume igual ao de 2000, US$ 770 milhões. Mas não é o que aponta nosso levantamento relativo ao acumulado nos 12 meses móveis (agosto 2000/julho2001). “Nesse período as vendas acumuladas foram de US$ 584 milhões.”
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